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O jornalista Nelson de Sá cobre mídia e cultura na Folha. Escreve de segunda a sexta.
No Brasil como nos Estados Unidos, avançam os desertos de notícias
Reprodução | ||
Curitiba perde seu maior jornal no próximo dia 31, a "Gazeta do Povo".
Será a primeira grande capital a deixar de ter nas bancas um diário com 100 mil leitores ou mais por semana, escreveu a revista "Veja".
O quadro não é muito diverso nos EUA. A "Columbia Journalism Review" fez um mapa com Os crescentes desertos de notícias da América (imagem acima), enfatizando que não é só em áreas rurais que o jornalismo está se apagando, mas em centros como Boston e Denver.
Revista da faculdade de jornalismo da Universidade Columbia, em Nova York, a "CJR" também passa por cortes e desde 2015 só circula duas vezes por ano, em papel. A nova edição entra no ar nesta terça (9) e é inteiramente dedicada ao jornalismo local.
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A derrocada da cobertura regional teria sido responsável, em parte, pelo ponto cego que levou a imprensa americana a não ver o crescimento de Donald Trump no "cinturão da ferrugem", de Estados como Pensilvânia, Indiana, Michigan e Wisconsin.
Também nesta terça, "Para entender melhor a América de Trump, a Reuters contratou um correspondente no cinturão da ferrugem".
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