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O jornalista Nelson de Sá cobre mídia e cultura na Folha. Escreve de segunda a sexta.
'Big Tech' corre para conter reação de EUA e Europa a seus monopólios
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A exemplo do que fez o Facebook na última quinta, o Google anunciou no domingo, em artigo de um de seus executivos europeus no "Financial Times", como vai "combater o terror on-line" —com Inteligência Artificial e contratando mais seres humanos para ajudar.
Mais que uma resposta às pressões recentes da França e do Reino Unido contra o terror, o anúncio vem no rastro da notícia, dois dias antes no mesmo "FT", de que o Google deve receber uma multa recorde de R$ 3,7 bilhões da União Europeia por práticas comerciais monopolistas.
Com a ilustração acima, omesmo "FT" defende em coluna a quebra em pedaços das gigantes de tecnologia (Big Tech). Diz que elas se tornaram "o poder lobístico dominante" nos Estados Unidos, tanto oficialmente, em Washington, quanto no financiamento de instituições sem fins lucrativos e "até bolsas jornalísticas":
— Big Tech vem tentando, desesperadamente, evitar a palavra 'm': monopólio.
E hoje devem se encontrar com o presidente Donald Trump, apesar de tudo, Jeff Bezos (Amazon), Eric Schmidt (Google), Tim Cook (Apple) e outros.
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