No Twitter, Donald Trump se calou por horas no sábado, postou por fim mensagens vagas e voltou a se calar no domingo.
E deixou para um "porta-voz não identificado", no dizer do "New York Times", fazer a nota da Casa Branca dizendo que ele quis, sim, criticar os "supremacistas brancos".
Para o "Washington Post", "o esclarecimento ficou longe do que mais e mais republicanos cobram: condenar diretamente" a extrema-direita. O "Wall Street Journal" também foi por aí.
Paralelamente, uma segunda trama começou a se desenvolver anonimamente a partir da Casa Branca, com o site "Axios" noticiando que "Trump suspeita que Bannon está vazando [informações à imprensa], o que coloca em risco seu cargo" de estrategista-chefe. Algum tempo depois o presidente americano retuitou outra notícia do "Axios", chamando atenção para o site.
E na rede ABC o falastrão Anthony Scaramucci, mesmo recém-demitido pelo presidente americano, pareceu falar por ele outra vez —e assim foi visto— ao atacar a "tolerância indesculpável" do mesmo Steve Bannon com o supremacismo branco.
Do "WP" à "Mother Jones", voltou-se a falar em "presidente Pence", sobre o vice assumir eventualmente o cargo.
INSTINTO & HISTÓRIA
"A foto que vai definir este momento na história americana", segundo o "WP", foi tirada por Ryan M. Kelly, 30, em seu último dia no jornal "The Daily Progress", de Charlottesville. Ele, que agora é frila, contou ao site da "Columbia Journalism Review" :
— Por instinto, comecei a tirar fotos. Mal tinha consciência do que estava vendo até que ele acelerou sobre a multidão.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.