Para senadores de oposição e independentes ouvidos pelo Painel, a medida tomada por Omar Aziz (PSD-AM) de decretar a prisão de Roberto Ferreira Dias pode se mostrar um tiro pela culatra e dificultar os trabalhos da CPI.
Isso porque os depoentes poderão ficar mais reticentes e recorrer com mais facilidade ao expediente de adotar o silêncio para evitar as consequências sofridas pelo ex-diretor do Ministério da Saúde, avaliam os parlamentares.
Dias permaneceu mais de cinco horas detido na sede da Polícia Legislativa, no subsolo do Congresso Nacional. Ele saiu pouco depois das 23 horas desta quinta-feira (7) em um carro, no banco de trás do veículo, acompanhado de sua advogada, sem falar com a imprensa.
Dias vai responder em liberdade por falso testemunho a uma CPI, previsto na lei 1579 (de 1952), que trata especificamente das comissões parlamentares de inquérito. A pena prevista é de um a três anos de reclusão, além de multa.
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