É jornalista desde os 18. Cobriu as Copas de 1994, 1998, 2006, 2010 e 2014. Hoje, também é comentarista. Escreve aos domingos
e segundas-feiras.
Vai mudar!
Hulk saiu com desconforto na coxa esquerda e foi substituído por Ramires no treino da segunda (15). Mas a mudança necessária é outra. Com o time titular que jogou junto sete vezes e venceu todas -ou com Ramires na vaga de Hulk-, Felipão precisará de Oscar pela faixa central do campo, não pela ponta.
Em time que ganha também se mexe, dependendo do adversário. O México tem dois alas e três zagueiros. Não tem pontas, diferente da Croácia. Quando atacarem, os alas Aguilar e Layún podem ser vigiados por Marcelo e Daniel Alves. O problema para marcar o México é no meio. Por isso, Oscar não pode jogar aberto.
Os mexicanos jogam num 3-5-1-1. Giovanni dos Santos, o meia logo atrás do centroavante Peralta será vigiado por Luiz Gustavo. Os volantes sabem jogar. Especialmente Herrera, do Porto, campeão olímpico em 2012 e responsável pela armação pela meia-direita. Esse tem de ser muito bem marcado, e por Oscar. Mais pela esquerda, Guardado, do Bayer Leverkusen terá companhia de Paulinho.
Mesmo encaixando a marcação assim, sobram o volante Vásquez e o líbero Rafa Márquez, capazes de fazer a saída de bola com qualidade. De todos, quem jogou pior contra Camarões na estreia foi o meia Guardado.
A freguesia brasileira contra os mexicanos começou a mudar. Nos últimos cinco encontros, três vitórias do Brasil e duas do México. Há um ano, os onze titulares, com Hulk, venceram por 2 x 0 em Fortaleza. Mas não pense que o jogo será fácil.
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