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Jornalista e autor de "Escola Brasileira de Futebol". Cobriu sete Copas e nove finais de Champions.

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A seleção titular

Em cem anos, a seleção nunca repetiu tantas vezes um time titular quanto o que jogará hoje. Será a oitava partida dos 11 juntos. Venceram todas: França, Japão, México, Uruguai, Espanha, Sérvia e Croácia.

A seleção campeã de 1958 jogou junta só uma vez. A de 1962 jogou quatro e o esquadrão de 1970 disputou três partidas da Copa e um amistoso contra o México depois. Os 11 de 1982 jogaram quatro partidas juntos, os de 1994 e 2002 apenas três.

Se o time se conhece e vence sempre que se reúne, não há razão para falta de confiança. A memória de como se joga deve ser a base para corrigir defeitos da estreia contra a Croácia.

Felipão acha que a maneira clássica de essa equipe atuar se fortaleceu. Que defeitos mesmo apareceram no início do segundo tempo contra o México: "Ficou espaçado demais por vinte minutos", concorda David Luiz.

Então tem de corrigir. O Brasil precisa trocar passes mais rapidamente, ter infiltrações de Paulinho, mais movimentação de Fred e mais aproximação para receber a bola. Tudo o que aconteceu contra Japão, México, Itália e Espanha, as melhores partidas desta seleção titular.

Não há receita para ser campeão ou fracassado. Em 1966, a razão do fiasco foi a convocação de 47 jogadores. Em 1962, a preparação teve 41. Ter um time titular não é garantia de nada. Apenas de que se lembram de que foi em Brasília, há um ano, o início de uma série de cinco vitórias seguidas para alcançar o título. As cinco vitórias necessárias também desta vez.

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