Tostão

Cronista esportivo, participou como jogador das Copas de 1966 e 1970. É formado em medicina.

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O futebol está repleto de rituais, clichês, lendas e superstições

Nesta semana, recomeçam as eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia. O Brasil terá uma partida difícil, fora de casa, contra o Uruguai, mesmo sem Suárez, e outra, que não é fácil, no Itaquerão. O Paraguai é, individualmente, modesto, mas costuma dificultar a vitória de qualquer grande seleção.

Provavelmente, Firmino entrará no lugar de Gabriel Jesus. Firmino é um centroavante que gosta de recuar para receber a bola, de driblar e de trocar passes, enquanto Gabriel Jesus se destaca mais pela velocidade com que parte para receber a bola na frente e pela rapidez de raciocínio. Chega sempre primeiro.

Repito, faltam ao Brasil um goleiro excepcional, como Neuer, Buffon, Courtois, De Gea e outros, e um craque no meio-campo, que jogue de uma área à outra, como Modric, Kroos, Vidal, Thiago Alcântara, Pogba e outros.

Em compensação, nenhuma seleção tem um lateral-esquerdo como Marcelo nem tantos meias atacantes agressivos, dribladores, velozes e ótimos no confronto individual, como Neymar, Philippe Coutinho, Willian e Douglas Costa, cortado por contusão. Por isso e por ter, agora, um bom conjunto, o Brasil voltou a ser um dos candidatos ao título mundial.

Uma opção, que pode ser necessária mais à frente, seria atuar com dois volantes (Casemiro e Renato Augusto), uma linha de três meias (Neymar e mais dois) e um centroavante. Outra seria adaptar Philippe Coutinho ou Willian na função de Paulinho. Uma terceira, enquanto Gabriel Jesus estiver fora, seria escalar Douglas Costa ou Philippe Coutinho pela esquerda e Neymar mais centralizado e mais perto do gol.

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