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20/05/2011 - 07h02

Bar novato de SP leva prêmio "estadual" do Comida di Buteco

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JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO

Massa recheada de carne seca, Catupiry e maionese. Esses itens formam o tira-gosto pitel de carne seca, apresentado aos "botequeiros" de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) e que deu ao novato bar Chocolate com Pimenta o título de campeão do segundo concurso Comida di Buteco na cidade e no Estado.

O evento, que durou 24 dias e envolveu 20 bares e botecos, dos mais sofisticados aos "pés-sujos", deu à cidade o título de campeã desta edição no Estado, desbancando as também participantes São José do Rio Preto e Campinas.

O anúncio dos ganhadores ocorreu na noite da terça-feira (17). Neste ano, 9.000 frequentadores dos bares votaram pelo melhor prato, 40% a mais do que esperavam os organizadores.

Em segundo lugar, ficou a Cantina Toninho e Carlão, campeã do ano passado, com a salada de bacalhau. Na terceira colocação, o Portugas Bar serviu aos fregueses o petisco tapa na cara --bolinho de carne recheado com queijo e maionese.

O autor do pitel de carne seca foi Rubens Antonio dos Santos, 51, proprietário do Chocolate com Pimenta. O bar está aberto há apenas sete meses e, conta o dono, ganhou publicidade com a vitória.

Rubens, que gosta de cozinhar desde pequeno, diz que adora criar pratos novos. Um dos servidos no bar é o carpaccio de jiló cru.

Silva Junior - 18.mai.11/Folhapress
Organizadores anunciam o bar Chocolate com Pimenta como vencedor do Comida di Buteco, em Ribeirão Preto
Organizadores anunciam o bar Chocolate com Pimenta como vencedor do Comida di Buteco, em Ribeirão Preto

Comida di Buteco

Criado há 12 anos na tradicional cidade "botequeira" Belo Horizonte (MG), o concurso se estendeu pelo país. Hoje, são 15 cidades, muitas delas capitais, que participam do evento de degustação de pratos tipicamente de boteco, para beliscar --de preferência-- com cerveja.

Segundo a organizadora do Comida di Buteco, Flávia Rocha, cidades do interior paulista começaram o torneio com um público até maior do que o de capitais brasileiras.

A razão para isso, diz, é o espírito boêmio no interior. "Cidades como Ribeirão e [São José do] Rio Preto talvez tenham até uma vocação 'botequeira' maior, tenham aquela curiosidade de provar pratos."

O próximo passo do concurso é levá-lo para São Paulo. Para Flávia, diferentemente de outros municípios, a capital paulista tem uma quantidade muito superior de bares, o que torna a organização mais complexa.

A regra para que um bar entre no concurso é que tenha o perfil de boteco, isto é, tocado pelo próprio dono (não de uma franquia ou investidor) e que sirva comida típica das encontradas em boteco, entre outros critérios.

No concurso, são avaliados o tira-gosto em si (70% da nota), além de atendimento, higiene e temperatura da cerveja.

 

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