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Pressionados pela PM, manifestantes desmontam barracas em SP
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DE SÃO PAULO
Manifestantes do movimento Ocupa Sampa, que estavam acampados desde a noite de quarta-feira (23) na praça dos Ciclistas da avenida Paulista, região central de São Paulo, desmontaram as barracas na madrugada deste sábado.
Veja galeria de imagens do Ocupa Sampa
Ocupa Sampa não é maior roda de violão do mundo
De acordo com integrantes da manifestação, o motivo foi a pressão exercida pela Polícia Militar.
Policiais acompanham o acampamento desde o começo e, nesta madrugada, pediram que as barracas fossem desmontadas, alegando ser proibido acampar em praça pública.
Diego Shuda/Folhapress | ||
Manifestantes de diversos movimentos sociais integram o Ocupa Sampa, que montou barracas na av. Paulista |
Com a negativa do grupo, a Tropa de Choque foi chamada e chegou ao local por volta das 5h.
No mesmo horário, o padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo, chegou ao local para manifestar apoio ao movimento.
Após conversa entre todos, as barracas foram desmontadas e a Tropa de Choque deixou o local, por volta das 6h30.
Policiais ainda acompanham os manifestantes, que não deixaram o local e planejam fazer um protesto neste sábado. Eles também devem entrar com pedido na Justiça para manter o acampamento na praça.
CRÍTICAS
O Ocupa Sampa é inspirado em movimentos ocorridos neste ano no mundo todo, em que grupos de jovens acampam durante semanas, até meses, em frente a prédios de governos, bancos ou grandes corporações. O mais famoso ocorreu em Wall Street, em Nova York, principal centro financeiro dos EUA.
Em São Paulo, o acampamento começou no dia 15 de outubro, com barracas armadas sob o viaduto do Chá, na frente da prefeitura. Nesta semana, os manifestantes se mudaram para a avenida Paulista, em busca de visibilidade.
Sem liderança definida, os manifestantes dizem que são apartidários, não violentos e que só tomam decisões com votação.
Mas o objetivo de tantas barracas reunidas não é dos mais claros. Há cartazes contra a corrupção, as moradias precárias, a usina de Belo Monte. Também não falta o alvo preferido, o "$i$tema".
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