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30/12/2011 - 19h11

Polícia do Rio marca reconstituição da morte de jovem no Alemão

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MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO

A Polícia Civil do Rio marcou para a próxima quarta-feira (4) a reconstituição da morte de Abraão da Silva Maximiano, 15. Ele morreu com um tiro de fuzil após suposta troca de tiros com militares que ocupam os complexos do Alemão e da Penha, zona norte do Rio, na segunda-feira (26).

Jovem é morto em tiroteio envolvendo militares no Rio

Na quinta (29), a promotora Hevelize Valle, do Ministério Público Militar se reuniu com o comandante da Força de Pacificação, o general Otávio do Rêgo Barros.

Ela disse que há possibilidade de o corpo de Maximiano ser exumado para se descobrir o calibre da arma que o atingiu.

A reunião serviu para que a promotora veja como está o andamento das investigações do Exército.

A Força abriu um inquérito para descobrir o que houve quando o jovem foi baleado. Oito militares foram afastados.

Um major do Comando do Exército, em Brasília, foi enviado ao Rio para acompanhar as investigações.

De acordo com o comando da Força de Pacificação, os militares estavam em patrulhamento no Complexo da Penha quando perceberam três homens no alto de uma laje na favela.

Segundo o coronel Malbatan Leal, os militares deram dois disparos para o alto como alerta e depois um com bala de borracha em direção aos jovens.

Como o tiroteio continuava, os militares atiraram contra o trio utilizando munição real, de fuzil e pistola.

Abraão Maximiano foi atingido nas costas com um tiro de fuzil. A bala perfurou seu pulmão.

As armas utilizadas pelos militares foram recolhidas e encaminhadas à perícia.

 

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