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07/01/2012 - 00h00

Carlos Roberto Piazzoli (1951-2011) - Das bandas de rock ao sertanejo

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ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Em 2001, Carlos Roberto Piazzoli, o Piska, encabeçou uma lista ao lado de Roberto Carlos, Caetano Veloso e Djavan. Era a relação dos músicos que mais arrecadaram no país com direitos autorais.

Leia sobre outras mortes

Embora seu nome fosse desconhecido do público, suas músicas fizeram enorme sucesso -especialmente nas vozes das duplas sertanejas.

Foi gravado por Zezé Di Camargo e Luciano ("Pare"), Bruno e Marrone ("Agarrada em Mim"), Leandro e Leonardo ("Um Sonhador") e Chitãozinho e Xororó ("Bandido É o Coração"), entre outros.

Paulistano, filho de um músico de quem ficou órfão cedo, começou a carreira tocando guitarra em bandas de rock, como Joelho de Porco.

Em 1977, como integrante do conjunto Casa das Máquinas, teve o nome envolvido na morte de um cinegrafista da TV Record, agredido por membros do grupo após uma briga em frente à emissora. Foi absolvido em dois julgamentos na década de 80.

Trabalhou com Gal Costa, Ney Matogrosso, Marina Lima e, mais recentemente, com KLB. No primeiro disco do trio, de 2000, foi autor de sete das 13 músicas gravadas.

Segundo a família, sua composição favorita era "Minha Estrela Perdida", gravada pelo cantor Daniel. Muitas de suas obras eram feitas com o compositor César Augusto.

Há 13 anos, decidiu ir morar na Praia Grande, onde teve um estúdio. Havia se afastado do trabalho por causa da saúde: portador de hepatite, estava na fila do transplante, que não chegou a realizar.

Morreu na sexta (30), aos 60, de falência de órgãos. Deixa duas filhas e muito material inédito, conta a família.

 

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