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16/01/2012 - 00h00

Fernando Peixoto (1937-2012) - Ator e ensaísta, nunca deixou de renovar

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DE SÃO PAULO

Morreu ontem (15) o ator, diretor, ensaísta e crítico teatral Fernando Peixoto, 74. Enfrentando um tumor no intestino, Peixoto foi operado em dezembro, mas complicações decorrentes da cirurgia o mantiveram no hospital desde então.

Leia sobre outras mortes

Na madrugada de ontem, sofreu três paradas cardíacas no hospital São Luiz e não se recuperou da última.

Ele foi casado com a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, entre 1980 e 1996.

Ela o visitou diversas vezes desde o mês passado, e esteve ontem no velório do Cemitério da Vila Mariana.

"Seu trabalho no teatro brasileiro foi revolucionário e sua preocupação com a renovação nunca o abandonou", disse Ana.

"Para mim, ele foi muito marcante. Me orientou muito no palco e na política cultural. Fomos do Partido Comunista juntos."

O corpo sairá às 11h de hoje do velório em direção ao crematório da Vila Alpina.

Nascido em Porto Alegre em 1937, Fernando Peixoto estreou como ator em 1953.

Dez anos depois, mudou-se com sua então mulher, a atriz Ítala Nandi, para São Paulo, onde passou a colaborar com Zé Celso e Renato Borghi no Teatro Oficina.

Atuou ainda no Teatro Arena, dirigiu várias óperas e montou peças de escritores como Gianfrancesco Guarnieri, Chico Buarque, Jean-Paul Sartre e Bertolt Brecht.

Autor de ensaios, textos teóricos, tradutor, professor e coordenador de coleções de teatro nas editoras Paz e Terra e Hucitec, trabalhou nesta última até o final de novembro do ano passado, dias antes de ser internado.

Não teve filhos.

 

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