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23/01/2012 - 02h31

Sindicato acusa PM de jogar bomba em moradores

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JULIANNA GRANJEIA
ENVIADA ESPECIAL A SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Cerca de 1.000 moradores despejados do Pinheirinho foram se abrigar na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Eles resolveram não passar a noite nas tendas precárias armadas pela prefeitura no centro poliesportivo, no Campo dos Alemães.

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No entanto, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, por volta das 23h a PM lançou bombas de gás lacrimogêneo no grupo que estava em frente à igreja. O padre autorizou a entrada dos moradores, que improvisaram lugares para dormir nos bancos e no chão da igreja.

REINTEGRAÇÃO

A Polícia Militar chegou à favela do Pinheirinho por volta das 6h deste domingo para cumprir a reintegração de posse determinada pela justiça estadual. A ação contou com o apoio da tropa de choque, de helicópteros e de PMs da cidade de São Paulo.

As famílias afirmaram que os policiais usaram balas de borracha e gás de pimenta. Ainda de acordo com o grupo, moradores de bairros vizinhos ao Pinheirinho entraram em confronto com a Guarda Civil, que apoava a PM, e quebraram o alambrado que cerca o Centro Poliesportivo do Campo dos Alemães. O local estava preparado para abrigar os moradores após a reintegração de posse.

Durante a reintegração, a PM deteve 16 pessoas, que depois foram liberadas. Oito carros foram incendiados e, segundo informações oficiais, dez pessoas ficaram feridas. Porém, a reportagem da Folha observou um número maior de feridos durante os confrontos.

As tropas da Polícia Militar permanecerão a postos durante a madrugada desta segunda-feira na área da favela do Pinheirinho.

 

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