Publicidade
Publicidade
Cães farejadores trabalham até 8 horas em busca de corpos no Rio
Publicidade
DIANA BRITO
DO RIO
Boris, Shakira, Nina, Linda, Delta e Lyon trabalham desde a noite de quarta-feira (25) nos escombros dos prédios que desabaram no Rio. Com a missão de localizar vítimas, os cães farejadores se revezam após oito horas ininterruptas de buscas.
Leia cobertura sobre o desabamento no Rio
Veja imagens dos cães que auxiliam buscas
Veja galeria de fotos do desabamento
Vídeo mostra cenário caótico após desabamento
Mais duas vítimas do desabamento são identificadas
Veja o perfil das vítimas do desabamento no Rio
Suspeitos de furtar bens de vítimas são afastados
Crea ouvirá engenheiro responsável por obras
Órgão recebe 170 denúncias sobre obras no Rio
O Corpo de Bombeiros tem oito cães, das raças labrador e pastor belga, que ajudam na localização de vítimas soterradas em deslizamentos e desabamentos. Seis participam dessa operação, dois deles na varredura dos destroços levados para o depósito.
O major Ricardo Gomes, subcomandante do Grupamento de Socorro Florestal, destaca que os animais apontaram a maioria dos corpos localizados na tragédia.
"No terreno do desastre, eles mostraram todas as áreas que tinham vítimas soterradas, inclusive a região próxima à escada e aos dois elevadores do prédio mais alto que desabou, onde foram encontrados dez corpos."
Para se tornarem aptos para missões, os cães passam por treinamento de um ano a um ano e meio --treinos físicos de manhã e de resgate à tarde. No final, são submetidos a uma prova. E costumam atuar em resgates até os nove anos.
Alguns são treinados para achar pessoas vivas e outros, corpos, explica Gomes. "O trabalho é uma brincadeira para o cão. Escondemos o brinquedo que ele ficou condicionado a ganhar apenas quando encontra as áreas onde as vítimas estão soterradas."
Daniel Marenco-30.jan.12/Folhapress | ||
Bombeiros e cães fazem buscas por vítimas nos escombros dos prédios que desabaram no Rio; veja galeria |
VÍTIMAS
Até o momento, 17 corpos já foram encontrados nos escombros, sendo que 15 deles foram identificados. Outras cinco pessoas permanecem desaparecidas.
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, afirmou no domingo (29) que os corpos ainda não encontrados podem ter sido carbonizados por pequenos focos de incêndio no decorrer do resgate --o que compromete a localização e identificação.
O delegado titular da 5ª DP (Mem de Sá), Alcides Alves, investiga as causas do desabamento dos prédios. Ele deve ouvir testemunhas e funcionários das edificações ao longo desta semana.
O Corpo de Bombeiros informou que as buscas por vítimas continuam sem previsão de término. Uma empresa contratada pela Prefeitura do Rio inicia esta semana o trabalho de escoramento e retirada de escombros para auxiliar os bombeiros.
+ CANAIS
- Acompanhe a editoria de Cotidiano no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ Notícias em Cotidiano
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice