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Gays fazem protesto após beijo proibido em lanchonete de SP
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NATÁLIA CANCIAN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Primeiro, foi um abraço. Depois, um beijo. Em seguida, o aviso de um funcionário: "Aqui, não pode." Proibidos de beijar em uma lanchonete do centro de São Paulo, dois amigos gays reclamaram na internet.
Agora, com o apoio dos internautas, eles prometem um "beijaço" hoje, às 16h, em frente à lanchonete Parada do Vergueiro, próxima ao Centro Cultural São Paulo.
A ideia do protesto surgiu em uma comunidade do Facebook após um desabafo do jornalista Marcelo Hailer, 29.
No sábado passado, ele trocava um beijo com o estudante Eros Prado, 19, quando ouviu um barulho vindo do balcão da pequena lanchonete.
Era um funcionário, que viu a cena e decidiu chamar a atenção do casal. "Era língua com língua, escandoloso. Bati no balcão e falei: aqui não pode", conta Teodósio José de Oliveira, 46.
Os rapazes dizem que tentaram argumentar, sem sucesso. "Ele [o funcionário] disse que era um ambiente familiar. Mas somos uma família também", diz Marcelo.
O fato chegou à Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual, da prefeitura, que atua contra a homofobia.
O advogado do órgão Paulo Roberto Vecchiatti diz que deve notificar a lanchonete sobre o fato, com base na lei estadual 10.948, de 2001.
Gerente da lanchonete, Francisco Maia de Oliveira, 42, nega discriminação. "Não somos contra casal gay. Também chamamos a atenção de homem e mulher", afirma.
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