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09/02/2012 - 18h43

Policiais civis ameaçam entrar em greve nacional

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DE BRASÍLIA

Além da ameaça da paralisação dos policiais militares baianos se alastrar por outros Estados do Brasil, a Polícia Civil também pode entrar em greve nacional.

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A Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis) se reúne amanhã e sábado para uma assembleia que vai discutir a possibilidade de uma paralisação nacional.

"A proposta é fazer uma greve nacional, precisamos do apoio dos representantes dos sindicatos de todo o país", afirmou à Folha Jânio Bosco Gandra, presidente da Cobrapol.

Segundo ele, a reunião que começa amanhã em Brasília terá a participação de quase todos os Estados --as exceções são Piauí, Rio Grande do Norte e Acre.

Além de reivindicar a aprovação no Congresso da proposta de emenda constitucional conhecida como PEC 300 (que prevê um piso salarial nacional para a categoria, entre outras
melhorias), a confederação cobra que governo federal e Estados articulem o que ele chama de "política nacional de segurança pública".

"O que há são programas, mas precisamos de uma política nacional, que o Brasil nunca teve", comenta.

Jânio Bosco Gandra garante que, se a decisão da categoria for entrar em greve, que começaria em março, será respeitada a lei que versa sobre o direito de greve no serviço privado, que garante ao menos 30% do efetivo em atividade.

GREVE

A greve dos PMs da Bahia começou na semana passada. Eles reivindicam aumento salarial e a incorporação de gratificações aos salários.

Em entrevista à Folha, o governador Jaques Wagner (PT) disse que não pagaria nada acima do reajuste já concedido ao funcionalismo do Estado. Na terça (7), porém, o governo passou o dia negociando com líderes grevistas, mas a reunião foi suspensa sem acordo.

O impasse ficou por conta dos 12 mandados de prisão expedidos contra PMs grevistas. Prisco afirmou na ocasião que ninguém retornaria ao trabalho sem que houvesse uma anistia geral.

Na segunda-feira, diversos focos de tumulto ocorreram no local, e os militares usaram balas de borracha e bombas de efeito moral para conter os ânimos.

Christophe Simon/France Presse
Tropas do Exército entram no prédio da Assembleia após grevistas deixarem o local
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