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22/02/2012 - 10h00

Em microblog, Kassab lamenta confusão na apuração do Carnaval

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O prefeito Gilberto Kassab (PSD) disse na manhã de hoje, no Twitter, que o Carnaval de São Paulo "melhora a cada ano" e lamentou a confusão que interrompeu a apuração das notas, na tarde de terça-feira (21), no sambódromo do Anhembi.

Veja imagens da confusão no sambódromo
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No microblog, ele cumprimento a Liga das Escolas de Samba pelo trabalho e elogiou o Carnaval da cidade. "O Carnaval de São Paulo melhora a cada ano! Mais bonito, mais criativo e com mais garra. Parabéns a todos!", escreveu.

Em seguida, o prefeito afirmou que o incidente não ofuscou o desfile e parabenizou a ação dos bombeiros e polícia durante a confusão do sambódromo. "Lamentável o incidente durante a apuração. Mas isso não tirou o brilho da festa do fim de semana", disse.

"Cumprimento os bombeiros, a Polícia Civil e Militar pelo esforço de retomar a ordem e prender os responsáveis pelo vandalismo."

Luiz Carlos Murauskas-17.fev.12/Folhapress
Prefeito de SP, Gilberto Kassab, vistou o Anhembi na sexta (17) antes dos desfiles das escolas de samba
Prefeito de SP, Gilberto Kassab, vistou o Anhembi na sexta (17) antes dos desfiles das escolas de samba

CONFUSÃO

Uma confusão interrompeu a leitura das últimas notas das escolas de samba do Carnaval de São Paulo, no Anhembi (zona norte), na tarde desta terça-feira (21). Tudo começou quando um integrante de escola de samba invadiu a área onde as notas eram lidas, agrediu o locutor com um chute, pegou e rasgou os documentos com as notas. A confusão se espalhou, e a apuração terminou em vandalismo.

Reprodução/TV Globo
Homem invade área onde notas eram lidas, pega e rasga documentos; veja mais fotos
Homem invade área onde notas eram lidas, pega e rasga documentos; veja mais fotos da confusão

Após o tumulto dentro do Anhembi, onde ocorria a apuração, torcedores invadiram parte da pista da marginal Tietê. Um carro alegórico foi queimado na dispersão do sambódromo, onde estavam as alegorias usadas nos desfiles.

Policiais militares que estavam no local tentaram proteger os locutores e jurados, mas a confusão foi generalizada. Integrantes de outras escolas também invadiram a área.

Depois, torcedores da Gaviões da Fiel invadiram a marginal Tietê e chutaram placas da cerca de proteção do pátio enquanto seguiam em direção à quadra da escola.

Enquanto isso, alegorias que estavam no estacionamento ao lado do sambódromo foram queimadas.

Marcos Bezerra/Futura Press
Carro alegórico é destruído por incêndio após tumulto no sambódromo de SP; veja mais
Carro alegórico é destruído por incêndio após tumulto no sambódromo de SP; veja mais

TROCA

A apuração já havia começado com clima tenso, após um atraso de mais de 20 minutos. Representantes de cada escola foram convocados para uma reunião à portas fechadas, que tratou de uma troca de jurados.

Segundo a Liga Independente das Escolas de Samba, jurados dos quesitos samba-enredo e mestre-sala e porta-bandeira foram substituídos por suplentes na quinta-feira (16), um dia antes do início dos desfiles do Grupo Especial. Um dos jurados disse que não podia participar porque seria jurado no Rio, e o outro alegou motivos "emocionais". Segundo a Liga, a troca foi informada por e-mail.

O presidente da Vai-Vai, Darly Silva, o Neguitão, reclamou da troca dos jurados e disse que isso deixou as escolas indignadas. "Nós não vamos aceitar isso. Estão roubando escolas, beneficiando essa daí [Mocidade], que só tira 10", disse.

No momento da interrupção, a Mocidade Alegre liderava a apuração e era a única com notas 10 em todos os quesitos avaliados. Faltavam ser lidas as duas últimas notas do último quesito.

Instantes antes da confusão, Neguitão começou a protestar contra a apuração, e integrantes da Camisa Verde e Branco se juntaram a ele, rompendo a barreira de segurança da área onde eram lidas as notas. Integrantes da Vai-Vai ameaçaram agredir fotógrafos que faziam imagens de Neguitão.

O diretor-executivo da escola, Américo Calandriello Júnior, disse que Neguitão ficou revoltado, mas não incitou agressões. "Ele é uma pessoa muito tranquila, e comanda uma comunidade enorme em torno da escola. Ele jamais agrediria ninguém."

Josélia Alves, da diretoria da Camisa, gritou pouco depois da interrupção: "Acabou o Carnaval de São Paulo. Não vai haver mais apuração. Não admitimos que as escolas sejam roubadas." Após ser divulgado o resultado do Carnaval, Alves disse que entraria na Justiça para anular a apuração.

 

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