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10/03/2012 - 11h59

Cerca de 60% dos postos já receberam combustível, diz sindicato

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DE SÃO PAULO

O Sincopetro (sindicato dos donos de postos) informou neste sábado que cerca de 60% dos postos de São Paulo já receberam alguns tipo de combustível. Os caminhoneiros e distribuidoras estão trabalhando em regime especial neste fim de semana para que o abastecimento seja normalizado segunda-feira (5).

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"Não é mais necessária aquela ansiedade do motorista. Se ele não encontrar combustível em algum posto, é só ir a outro que ele vai encontrar", afirmou o presidente do sindicato, José Alberto Gouveia. "Depois de segunda-feira, vamos precisar de mais uns três dias para normalizar os estoques dos postos", acrescentou.

O desabastecimento dos postos ocorreu devido ao protesto dos caminhões contra a restrição de circulação pela marginal Tietê. Os caminhões flagrados na via entre as 5h as 9h e entre as 17h e as 22h, de segunda a sexta-feira, e das 10h às 14h aos sábados, estão sendo multados desde a última segunda (5).

Os caminhoneiros voltaram a entregar combustível após a decisão da Justiça na noite da última terça-feira. A multa diária pelo descumprimento da decisão é de R$ 1 milhão.

Gabo Morales/Folhapress
Posto no centro de São Paulo autuado pelo Procon por aumentar o preço do combustível durante a paralisação
Posto no centro de São Paulo autuado pelo Procon por aumentar o preço do combustível durante a paralisação

PREÇO

O Procon já autuou 18 postos de combustível devido ao aumento abusivo de preços durante a protesto de caminhoneiros. Outros 22 postos foram notificados a prestar esclarecimentos.

Durante as fiscalizações, o Procon detectou aumento de até 51% no valor do combustível. De acordo com o órgão, os postos autuados passarão por processo administrativo e poderão ser multados. Os valores das multas podem ir de R$ 400 a R$ 6 milhões.

O gerente de um dos postos autuados afirmou que o acréscimo ocorreu devido aos gastos com escolta para evitar depredações aos veículos que ainda faziam a entrega. Segundo representante do posto Chica Julia, em Santana (zona norte), o gerente Gabriel Tonini, cinco caminhões foram depredados por quebrar a greve.

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