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Após fugir do Pará, enfermeiro é preso na Bélgica acusado de pedofilia
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DA EFE
O enfermeiro belga de 53 anos, acusado de ter molestado crianças entre oito e 16 anos no Brasil, na Bélgica e na Polônia, foi preso na periferia de Bruxelas, informou o jornal "De Morgen" nesta quarta.
Marc S. foi preso no dia 31 de janeiro na cidade de Belém, no Pará, por ter abusado sexualmente de 13 crianças no Brasil. Depois de cinco dias preso, o enfermeiro foi libertado sob fiança e deveria aguardar o julgamento no país. Ele foi acusado formalmente por "posse e produção de pornografia infantil" e por "abuso de menores de idade". Ele fugiu e voltou para a Bélgica.
De acordo com a polícia belga, o enfermeiro também é acusado de ter molestado cinco crianças na Bélgica e várias na Polônia nas décadas de 80 e 90. Marc trabalhava no centro psiquiátrico Saint-Alexius, na periferia de Bruxelas e, em seu computador, a polícia encontrou milhões de fotografias e vídeos com pornografia infantil.
Em algumas das imagens aparecia o próprio enfermeiro abusando de menores. Os investigadores descobriram livros escritos pelo belga com conteúdo pornográfico, segundo o jornal "De Morgen".
O Brasil solicitou à Bélgica que o enfermeiro fosse extraditado, mas o pedido foi negado. A polícia belga começou a sua própria investigação. "Alguns investigadores ficaram chocados ao ver as imagens encontradas no computador do belga", disse o policial Frederik Verspeelt.
Com a ajuda das forças de segurança da Bélgica, os investigadores buscam identificar as vítimas que sofreram molestadas.
O centro psiquiátrico Saint-Alexius, suspendeu o enfermeiro até que o caso seja julgado. O porta-voz da instituição anunciou que o centro apresentou uma denúncia contra seu enfermeiro, informa o jornal "Le Soir".
Em outubro de 2010, a Bélgica foi cenário de um grande escândalo envolvendo casos de abuso infantil dentro da Igreja Católica.
Segundo um relatório da polícia local, cerca de 450 crianças e adolescentes sofreram abusos sexuais em escolas católicas nas últimas décadas, sem nunca denunciar. Muitos dos molestados cometeram suicídio, pelo menos 13 motivados pelo trauma.
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