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29/04/2012 - 09h35

Máquina de lavar chega ao sertão do Nordeste antes da água

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DE SÃO PAULO

O descompasso entre a implantação de infraestrutura hídrica e o crescimento da renda no semiárido nordestino fez surgir na região vítimas da seca que não têm água encanada, mas moram em casas com antenas parabólicas, TVs de LCD e até máquinas de lavar.

A informação é da reportagem de Fábio Guibu e Daniel Carvalho publicada na edição deste domingo da Folha. A reportagem completa está disponível a assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

Segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas), a renda no Nordeste cresceu 42% entre 2001 e 2009. Já o número de domicílios com água encanada na zona rural aumentou apenas 6,9% entre 2000 e 2010, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em Paranatama, no agreste de Pernambuco, o aposentado Serafim Raimundo da Silva, 76, mora na mesma casa desde criança. Era de taipa, virou de madeira e agora é de tijolo, conta. Na sala, há uma TV de LCD e, no quintal, a máquina de lavar roupa funciona com água de balde.

Joel Silva/Folhapress
Agricultor toma banho após recolher água para consumo em açúde em Paranatama, no agreste pernambucano
Agricultor toma banho após recolher água para consumo em açúde em Paranatama, no agreste pernambucano
Joel Silva/Folhapress
Serafim Raimundo Silva, 76, e sua mulher em seu sítio que tem parabólica e máquina de lavar em Pernambuco
Serafim Raimundo Silva, 76, e sua mulher em seu sítio que tem parabólica e máquina de lavar em Pernambuco
 

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