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Em protesto, manifestantes entregam pizzas na Câmara de Maringá
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LUIZ FERNANDO CARDOSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE MARINGÁ
Manifestantes distribuíram pizzas no plenário da Câmara Municipal de Maringá (PR), durante sessão desta terça-feira, como forma de protestar contra o que consideram supersalários do prefeito, vice-prefeito, secretários municipais e vereadores na próxima legislatura.
Nenhum dos 15 vereadores aceitou a "oferta" feita por entidades da cidade (428 km de Curitiba), como ONG's (organizações não governamentais) sindicato dos servidores e Movimento LGBT de Maringá.
O protesto foi desencadeado em razão de sucessivos adiamentos na votação de um projeto de lei complementar --redigido após consulta a entidades, em audiência pública realizada em 1º de março-- que reduziria o subsídio dos vereadores de R$ 12 mil para R$ 8.000. O salário do vice-prefeito e dos secretários cairia de R$ 12 mil para R$ 9,5 mil e do prefeito, de R$ 25 mil para R$ 19 mil.
Parte dos vereadores, que atualmente recebem R$ 6,3 mil por mês, não aceita ganhar menos do que os R$ 9,5 mil proposto para os secretários municipais.
As pizzas começaram a chegar ao plenário da Câmara minutos depois de representantes de entidades serem informados de que o projeto para redução dos "supersalários", previsto para ser votado nesta quinta-feira, tinha, outra vez, ficado da ordem do dia.
O presidente da CFO (Comissão de Finanças e Orçamento) da Casa, vereador Carlos Eduardo Saboia (PMN), considerou o "rodízio" --foram distribuídos pelo menos dez sabores de pizza-- desnecessário. Segundo ele, a votação foi adiada para a sessão da próxima quinta-feira devido à ausência de uma vereadora favorável à redução para R$ 8.000. "De quinta, a votação não passa", afirmou o vereador.
Na Câmara de Maringá, para que a redução dos subsídios seja aprovada são necessários oito dos 15 votos, em duas discussões (ou três, se houver emendas).
Para entrar na sessão de quinta-feira, a matéria precisa ser incluída na pauta pelo presidente da Câmara, Mário Hossokawa (PMDB), ou de cinco assinaturas para ser votada em regime de urgência.
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