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Governo do DF não negocia e sem-teto decidem manter ocupação
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JÚLIA BORBA
Os integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) acampados há quase um mês em Ceilândia, a 26 km de Brasília, e o governo do Distrito Federal ainda não conseguiram entrar em acordo.
Durante audiência no Tribunal de Justiça, o governo não cedeu e se recusou a assentar ou aumentar o prazo das negociações com as famílias que participam da invasão.
O acampamento foi intitulado, pelos próprios integrantes, como "Novo Pinheirinho", em referência à reintegração de posse que ocorreu no início deste ano em São José dos Campos (SP), cujo cumprimento resultou em denúncias de truculência por parte da Polícia Militar.
De acordo com Vitor Guimarães, um dos líderes do grupo, haverá uma nova reunião com representantes da Secretaria de Habitação do governo para tentar estender o prazo de negociações.
Caso contrário, as 1.300 famílias, quase 5 mil pessoas, que ocupam a área pública terão até o dia 20 para desmontar o acampamento, segundo determinação da Justiça.
"Nós achamos que estamos certos, então, se no dia 21 a polícia for nos tirar de lá, nós vamos resistir", disse Vitor.
Os manifestantes pedem que o governo volte a pagar o auxílio aluguel e providencie áreas para moradia, com possibilidade de financiar as construções pelo programa Minha Casa Minha Vida.
Segundo o dirigente nacional do movimento, Edson Francisco da Silva, 30, os manifestantes se sentem traídos pelo governo do DF, que havia prometido, segundo ele, assentar 400 famílias em 2011 e manter o benefício do auxílio aluguel, no valor de R$ 408, que foi cortado após dois meses.
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