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22/05/2012 - 21h22

Delegado-geral da Polícia Civil do AM pede exoneração do cargo

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KÁTIA BRASIL
DE MANAUS

O delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas, Mário César Nunes, pediu nesta terça-feira a exoneração do cargo que ocupou por quase quatro anos. Nunes estava sendo pressionado a deixar o posto depois que a nomeação do filho dele, por força de uma liminar, passou a ser investigada por membros do governo estadual e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

Segundo a Polícia Civil, o nome do filho do delegado-geral figura em um grupo de 25 delegados e 115 investigadores que foram aprovados no concurso público realizado em 2010, mas não conseguiram pontuação para ficar entre os 300 classificados --exigência para fazer o curso de formação.

O grupo ingressou com uma ação na 3ª Vara da Fazenda Pública. A liminar favoreceu, entre outros, o filho do delegado-geral, Caio Nunes, e Thomaz Vasconcellos Dias, secretário-executivo de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública.

As nomeações foram assinadas pelo governador Omar Aziz (PSD). Os delegados foram lotados por ordem de Nunes, desagradando setores da polícia.

Conforme parecer da Procuradoria Geral do Estado expedido em 2011, não havia impedimento legal para as nomeações, já que havia orçamento e vagas a serem preenchidas na polícia. No total, o concurso aprovou mais de 1.100 pessoas, entre escrivães, investigadores, peritos e delegados.

Procurado pela reportagem, o delegado Mário César Nunes afirmou que pediu a exoneração por ordem particular. Ele não quis comentar a investigação sobre a nomeação do filho.

O delegado Caio Nunes não foi localizado.

Thomaz Vasconcelos Dias afirmou que aguarda a conclusão da investigação para se pronunciar.

 

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