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14/06/2012 - 08h00

Exames descartam que menino teve pólio após tomar vacina

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LUIZA BANDEIRA
DE SÃO PAULO

Exames descartaram a possibilidade de a vacina contra a poliomielite ter provocado paralisia no menino Octávio Teixeira, 2. No ano passado, ele perdeu parte dos movimentos depois de tomar as gotinhas contra a paralisia infantil em Pouso Alegre, no sul de Minas.

Campanha de vacinação contra a paralisia começa sábado

Médicos suspeitaram que a criança tivesse contraído a doença com a imunização. Segundo o Ministério da Saúde, o risco de reações como esta é de 1 a cada 3,2 milhões.

Exames feitos no início do ano mostraram, porém, que Octávio tem uma doença genética degenerativa.

A notícia foi recebida com desânimo pela família do menino, já que as consequências da doença são mais graves do que as prováveis sequelas da pólio. Atualmente, a rotina do menino inclui fisioterapia, hidroterapia, fonoaudiologia e psicopedagogia. Mesmo assim, ele não vai poder andar.

A mãe de Octávio, Sidnéia Teixeira, 39, viu um fato positivo em tudo isso: para ela, com a repercussão do caso de seu filho, houve pressão para que o Ministério da Saúde adotasse a forma injetável da vacina, que não expõe as crianças ao risco de paralisia pós-vacinal.

"Não aconteceu com o Octávio, mas poderia ter acontecido. Agora vamos proteger outras crianças", disse.

No sábado (16), começa a campanha nacional de vacinação contra a poliomielite, ainda só com gotinhas. No segundo semestre, terá início um sistema de vacinação misto, com algumas doses injetáveis e outras orais.

Segundo Jarbas Barbosa, secretário de vigilância em saúde do ministério, a mudança no esquema de vacinação não ocorreu devido ao caso específico de Octávio, mas um dos fatores que motivou a troca foram os riscos, mesmo raros, que a vacina oral pode trazer.

 

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