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SP empresta R$ 1,47 bi do BNDES para expansão do metrô
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JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assina na quarta-feira (20) um empréstimo de R$ 1,47 bilhão com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para financiar obras de expansão e reforma do metrô e CPTM.
A maior parte do dinheiro, R$ 922 milhões, será utilizada na construção do prolongamento da linha 2-verde, que, no formato de monotrilho (trem que circula sobre um elevado), deverá chegar em 2016 a Cidade Tiradentes, extremo leste da capital.
O prolongamento irá ligar a Vila Prudente ao Hospital Cidade Tiradentes, terá 24,5 km de extensão e 17 estações.
O empreendimento total deve custar R$ 4,9 bilhões. O primeiro trecho do prolongamento, entre Vila Prudente e Oratório, de 2,9 km, com duas estações, está em obras e deve ficar pronto em 2013.
O segundo trecho, de Oratório a São Mateus, com 10,1 km e oito estações, deverá entrar em operação em 2014, último ano da atual gestão de Alckmin --ele poderá disputar a reeleição.
A uma altura que varia de 12 a 15 metros, o monotrilho irá avançar sobre avenidas como Luiz Inácio de Anhaia Mello, Sapopemba, Metalúrgicos e Estrada do Iguatemi.
A velocidade máxima será de 80 km/h, semelhante ao metrô convencional. A estimativa do governo é que o trajeto entre Cidade Tiradentes e Vila Prudente, hoje feito em pouco mais de duas horas, seja percorrido em 50 minutos.
Não é a primeira vez que o BNDES financia parcialmente obras de expansão da linha 2-verde do metrô: o banco já havia emprestado dinheiro para a extensão entre as estações Ana Rosa e Alto do Ipiranga (R$ 313 milhões) e entre Alto do Ipiranga e Vila Prudente (R$ 1,58 bilhão).
CPTM
Outros R$ 550 milhões do contrato de empréstimo que será firmado hoje com o BNDES irá para a modernização de estações da linha 8-diamante, da CPTM, que liga a estação Júlio Prestes, na região central da capital, a Itapevi (Grande São Paulo) cruzando cidades como Osasco, Carapicuíba e Barueri.
Seis estações (General Miguel Costa, Jardim Belval, Jardim Silveira, Quitaúna, Sagrado Coração, Santa Terezinha) serão modernizadas e outras cinco passarão por reconstrução (Lapa, Comandante Sampaio, Domingos de Moraes, Imperatriz Leopoldina e Antônio João).
As obras incluem a implantação de plataformas cobertas, passarelas de pedestre, sanitários, escadas rolantes e itens de acessibilidade, como piso tátil e comunicação em braile. Além do dinheiro do BNDES, o Estado investirá outros R$ 94,3 milhões na modernização das estações.
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