Publicidade
Publicidade
Família de menina encontrada morta em mala no PR processa Estado
Publicidade
ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA
Quatro anos depois da morte da menina Rachel Maria Lobo Genofre, 9, cujo corpo foi encontrado dentro de uma mala abandonada na rodoviária de Curitiba, a família da vítima entrou com uma ação contra o Estado para que mais recursos sejam destinados às investigações de crimes de pedofilia no Paraná.
Caso de menina achada em mala em Curitiba (PR) completa um ano sem solução
Amigos protestam em enterro de garota achada morta em mala no Paraná
Reprodução |
Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre, desaparecida após sair da escola, foi achada morta em mala em rodoviária de Curitiba |
O inquérito policial do caso, que continua aberto, ainda não apontou o responsável por ter estrangulado e violentado a criança, mesmo após três suspeitos terem sido presos e liberados por incompatibilidade de DNA.
A ação contra o Estado, ajuizada na semana passada pela mãe de Rachel, a educadora Maria Cristina Lobo, 32, sustenta que houve uma "sucessão de erros" da polícia, especialmente na coleta de elementos da cena do crime.
Ela cita a falta de coleta do DNA debaixo das unhas da criança e também das marcas de mordidas em seu corpo, além de depoimentos colhidos de forma "superficial".
Rachel sumiu no trajeto de 200 metros entre a escola onde estudava, no centro de Curitiba, e o ponto de ônibus, em novembro de 2008. Seu corpo só foi encontrado dois dias depois.
"PRIORIDADE DE ESTADO"
"Não é um crime fácil de solucionar. Não temos nenhuma testemunha, ninguém viu a Rachel desaparecer, não tem imagem em câmera, nada", afirma a delegada responsável pelo caso, Vanessa Alice, segundo quem "a polícia inteira do Paraná" trabalha no caso.
"Qualquer denúncia que chega até nós, qualquer crime que envolva violência sexual contra criança, seja onde for, nós vamos atrás."
Até agora, cerca de cem criminosos tiveram o DNA comparado ao colhido na cena do crime --nenhum compatível. O caso conta com um investigador exclusivo desde o seu início e é considerado "prioridade de Estado" pela cúpula da polícia.
Entre os pedidos da família na ação está a criação de um instituto para apoio às famílias de crianças vítimas de crime e a reestruturação do banco de DNA dos suspeitos de pedofilia no Estado.
"Eu tinha duas opções: esquecer e me entregar ou correr e lutar", diz a mãe.
O Estado do Paraná ainda não foi citado pela Justiça.
+ Canais
- Acompanhe a editoria de Cotidiano no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ Notícias em Cotidiano
- Policial civil aposentado é baleado no centro do Rio
- Rapaz arrecada R$ 106 mil para cirurgia e é sequestrado em MT
- Mortes por gripe A no Paraná chegam a 13 neste ano
- São Paulo tem alta de assassinatos pelo 3º mês; Estado tem queda
- Congonhas registra atraso em 68,3% dos voos devido ao nevoeiro
- Polícia investiga incêndio que destruiu enfeites de Natal em Gramado
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice