Secretaria faz sindicância e oferece licença a docente que sugeriu cintada

Representantes da escola municipal José de Anchieta, em Sumaré (a 118 km de São Paulo), fizeram uma reunião nesta terça-feira com os pais do garoto de 12 anos que foram orientados pela professora a dar cintadas e varadas para educá-lo.

Professora 'orienta' pais a dar cintadas em aluno

De acordo com a prefeitura, foi aberta uma sindicância para apurar o caso e será oferecido um afastamento de licença médica para a professora, assim como acompanhamento psicológico. A docente, que não teve o nome informado, abonou o dia de hoje.

A professora enviou aos pais do aluno um bilhete, em papel timbrado da escola e escrito à mão, pedindo que os eles conversem com o garoto e, se isso não resolver, que partam para a agressão. "Se a conversa não resolver. Acho que umas cintada vai resolver (sic)", diz o recado.

Segundo os pais, o menino teve diagnóstico de dificuldade de aprendizagem há dois anos. Ele está na 5ª série e passa por acompanhamento psicológico. A família diz ainda que o garoto sofreu bullying dos colegas após ter sido criticado pela professora.

A Secretaria de Educação da cidade informou ainda que a direção da escola não sabia do envio do bilhete, que, pelas regras, deveria ter passado pela orientação ou coordenação, antes de ser entregue aos pais.

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