Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
29/06/2012 - 20h03

Promotoria diz que não é admissível fim da distribuição de sopa

Publicidade

DE SÃO PAULO

O Ministério Público disse nesta sexta-feira, por meio de nota, que não é admissível a restrição da distribuição de refeições aos moradores de rua em São Paulo. A manifestação ocorre depois que a proibição foi anunciada no último dia 20 pelo secretário de Segurança Urbana, Edsom Ortega.

Grupo planeja 'sopaço' contra fim de distribuição de refeição em SP
Pesquisa aponta 13.666 moradores de rua em São Paulo

Durante uma reunião, Ortega afirmou que quem não cumprisse a medida sofreria consequências. Segundo o secretário, a intenção é fazer com que os moradores de ruas vão para os abrigos.

Em reação à afirmação de Ortega, o promotor Alexandre Marcos Pereira, da Promotoria de Justiça de Direitos Humanos, disse que os voluntários preenchem a falta do Poder Público --que deveria suprir a necessidade de alimentação de todas as pessoas que moram nas ruas da cidade.

Pereira ainda afirmou que intervirá caso os voluntários sejam impedidos de realizar as ações assistenciais.

Diante das reações contrárias à proibição, a prefeitura emitiu ontem uma nota afirmando que "não cogita proibir a distribuição de alimentos por ONGs na região central". A prefeitura não comentou as afirmações do secretário.

'SOPAÇO'

Após a proibição anunciada por Ortega, um grupo planeja no Facebook um "sopaço" em protesto. O evento está marcado para o próximo dia 6.

O autor do evento, Luiz Pattoli, 34, disse que soube da proibição ontem à noite e decidiu publicá-la em sua página, o que gerou vários comentários dos amigos e a ideia do "sopaço".

A ideia inicialmente é que o evento ocorra na frente do prédio do prefeito Gilberto Kassab (PSD), mas as pessoas que já confirmaram presença discutem a possibilidade de transferir o protesto para a praça da Sé, no centro da cidade, onde está concentrado a maior parte dos moradores de rua da cidade e principais interessados no assunto.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página