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02/07/2012 - 17h19

Suspeito de roubo em que cadelas foram levadas é preso em SP

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MARCELLE SOUZA
DE SÃO PAULO

A polícia prendeu na manhã de sábado (30) um homem suspeito de liderar uma quadrilha especializada em roubos de veículos. Segundo investigações, o grupo simulava uma batida no carro da vítima, que parava e acabava sendo rendida.

Ainda de acordo com a polícia, oito vítimas já reconheceram Luan Viktor Gomes da Silva, 19. Ele foi preso por volta das 7h em sua casa, no bairro das Pimentas, em Guarulhos, Grande São Paulo.

No local, foram encontrados diversos objetos roubados, além de maconha e uma arma.

Arquivo Pessoal
Nicole e Taty, da raça maltês, que foram levadas por assaltantes no último dia 24
Nicole e Taty, da raça maltês, foram encontradas

O preso é suspeito de participar do assalto em que "[duas cadelas maltês]";http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1098728-dona-encontra-cadelas-levadas-durante-assalto-em-sp.shtml foram levadas em março deste ano. A dona das cachorras, a cantora gospel Adriana Cabral, 38, e o namorado foram rendidos enquanto viajavam de Santos (litoral de SP) para Águas de Lindóia (160 km de SP).

O casal foi abordado por um grupo de assaltantes na rodovia Fernão Dias, próximo à marginal Tietê, em São Paulo, e as duas cadelas foram levadas com o carro da vítima.

As cachorras foram encontradas uma semana depois do assalto em São Miguel Paulista, na zona leste da cidade.

A polícia foi até o local e encontrou as cadelas Taty, de cinco anos, e Nicole, de um ano e dois meses.

ABORDAGEM

Segundo a polícia, a quadrilha liderada por Silva abordava as vítimas em São Paulo nos acessos a rodovias como Dutra, Ayrton Senna e Fernão Dias.

O grupo, formado por ao menos quatro pessoas, batia no carro da vítima e sinalizava para que ela parasse no acostamento.

Assim que a pessoa saía do carro era rendida e levada como refém no veículo usado pelos bandidos. Um deles fugia com o carro da vítima.

A polícia acredita que os veículos roubados tinham placas trocadas e, em seguida, eram usados para praticar outros crimes. Depois, o veículo era vendido --a polícia ainda apura quem era o receptador da quadrilha.

A vítima era feita refém e cerca de meia hora depois era deixada em alguma rua escura e com pouca movimentação.

A suspeita é de que o grupo agia desde fevereiro deste ano. Silva e outro suspeito que ainda não foi encontrado tiveram a prisão preventiva decretada.

A polícia procura o terceiro homem e uma mulher que fariam parte da quadrilha.

A investigação foi realizada pelos policiais do 6º DP de Guarulhos. A reportagem não conseguiu entrar em contato com a defesa de Silva.

 

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