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20/07/2012 - 22h32

Ministro descarta ampliar vacinação contra gripe A na região Sul

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DA AGÊNCIA BRASIL

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira que não há risco de uma epidemia de gripe A na região Sul do país, onde a doença já matou 123 pessoas, e descartou a possibilidade de ampliar a vacinação na região.

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Padilha destacou que a principal orientação do ministério é que o antiviral oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, seja receitado aos pacientes assim que surgirem os primeiros sintomas da doença.

"Neste momento, eu diria que ele é até mais importante que a vacina, porque ela demora de 10 a 15 dias para garantir a proteção de imunidade à pessoa. Quando começa a aumentar o número de casos, o mais importante é a orientação correta aos profissionais de saúde do uso do Tamiflu de forma precoce, especialmente nas primeiras 36 horas", disse.

Segundo Padilha, a situação atual é muito diferente da pandemia de 2009, quando mais de 2.000 pessoas morreram em decorrência da gripe A. "O que existe hoje é uma maior circulação do vírus e uma maior detecção também, já que aumentamos de 30 para 120 os pontos de coleta da amostra para diagnóstico do vírus", avaliou. Dados do ministério apontam, até o dia 12, 159 mortes em todo o país neste ano.

Sobre o fato de dois terços das mortes estarem concentradas nos Estados do Sul do país, Padilha explicou que a região têm histórico de maior número de casos de doenças pulmonares e gripe "por ser mais fria e por ter mais pessoas idosas, tendo em vista que a expectativa de vida é maior".

O ministro da Saúde alertou que não há dispensa da receita médica para o oseltamivir. "Ele [o remédio] tem que ser receitado pelo médico e o controle é feito pela prescrição. O que nós estamos fazendo é garantir um estoque suficiente na rede pública e orientando que o medicamento seja distribuído em todas as unidades, ficando próximo [acesso] à população."

 

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