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23/08/2012 - 11h10

Analistas tributários da Receita fazem paralisação em aeroportos

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DA AGÊNCIA BRASIL

Pela segunda vez em menos de dez dias, a conferência de bagagens em portos e aeroportos e o atendimento aos contribuintes nas unidades da Receita Federal estarão prejudicados.

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Cerca de 7,5 mil analistas tributários do órgão promovem uma nova paralisação de 24 horas nesta quinta-feira (23), quando o governo apresentará a proposta final de reajuste para a categoria.

De acordo com o Sindireceita (Sindicato Nacional dos Analistas Tributários da Receita Federal do Brasil), os trabalhadores se concentrarão durante todo o dia em frente ao Ministério da Fazenda, em Brasília e nas sedes regionais, e nas unidades da Receita Federal em cada cidade. Segundo a entidade, os servidores estarão mobilizados como forma de pressionar o governo para atender às suas reivindicações.

No último dia 14, os analistas tributários também cruzaram os braços por 24 horas. Eles pedem a reposição das perdas salariais desde 2008, quando houve o último acordo com o governo. O Sindireceita reclama que, nos últimos quatro anos, as correções estão abaixo da inflação acumulada no período e que a categoria está em 107º lugar na lista de salários pagos a analistas do Poder Executivo.

Carreira de nível superior, os analistas tributários se juntam aos auditores fiscais da Receita Federal, que estão em operação-padrão desde 18 de junho. Encarregados de promover operações de fiscalização contra sonegações e contrabandos, os auditores reivindicam reajuste de 30,19%. A mobilização afeta a liberação de cargas em portos e aeroportos.

Por meio da assessoria de imprensa, a Receita Federal informou que não comenta greves e paralisações.

SERVIDORES

O movimento grevista dos servidores públicos afeta, em potencial, mais de 60% do quadro de trabalhadores do Poder Executivo federal, segundo a Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal).

Ainda que a adesão não seja total, as carreiras mais numerosas que participam da paralisação somam 354 mil funcionários, para um total de 573 mil trabalhadores em atividade na administração direta, autarquias e fundações.

O último balanço da confederação aponta que mais de 40 categorias entraram em greve.

Desde o início de março, quando começou a campanha salarial desde ano, mais de 180 reuniões foram feiras entre governo e servidores. Para esta semana, foram agendados mais 23 encontros com várias categorias de servidores.

 

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