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28/08/2012 - 00h00

Aurelio Dias (1958-2012) - Um mestre de trilhas de cinema

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Baixista que aliava amplo domínio técnico de seu instrumento com muito "groove" e sentimento em suas interpretações, Aurelio Dias, 54, morreu na manhã de anteontem, no Rio.

Leia sobre outras mortes

Internado na unidade de Vila Isabel do Inca (Instituto Nacional do Câncer), lutava contra um Gist (tipo raro de câncer gastrointestinal), doença considerada irreversível pelos médicos.

Em seus mais de 30 anos de carreira, o instrumentista e compositor nascido em Manaus gravou com um grande número de artistas de relevo na cena nacional.

Dias participou de faixas em álbuns de nomes como Fernanda Abreu (no disco "Entidade Urbana", de 2000), Zélia Duncan (em "Acesso", de 1998), Ed Motta (em "As Segundas Intenções do Manual Prático", de 2000), Daniela Mercury (em "Sol da Liberdade", de 2000) e Arícia Mess (em "Cabeça-Coração", de 1999).

Também tocou com artistas como Herbert Vianna e Marina Lima, entre outros.

Além de seu trabalho nos palcos e nos estúdios, ele foi muito ativo na edição e na mixagem de trilhas em mais de 30 trabalhos para o cinema.

Entre os filmes nos quais trabalhou estão os documentários "Vou Rifar meu Coração" e "Dzi Croquetes", além da animação "Infinitum". Ele também colaborou no ainda inédito "Fernando Pessoa", de Julio Bressane.

O músico, que desenvolveu método próprio de ensino de baixo elétrico, deixa a viúva --a produtora audiovisual Maria Byington-- e uma filha de 15 anos. Seu corpo seria cremado às 9h10 de hoje no Cemitério do Caju, no Rio.

coluna.obituario@uol.com.br

 

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