Publicidade
Publicidade
Moradores da favela do Moinho planejam reconstruir casas no mesmo local
Publicidade
DA AGÊNCIA BRASIL
Moradores da favela do Moinho, que teve 80 barracos destruídos por um incêndio na manhã de ontem, na região central de São Paulo, planejam a reconstrução das moradias no local. Nesta terça-feira (18), vizinhos ajudavam na retirada do entulho em meio à fumaça que persistia do fogo que matou uma pessoa e desabrigou 300 pessoas.
Equipe faz nova vistoria em viaduto fechado após incêndio em SP
Polícia apura se houve mais de um foco de incêndio em favela de SP
Plano da prefeitura volta a falhar e fogo destrói favela em SP
Polícia prende suspeito de provocar incêndio na favela do Moinho em SP
"É só limpar o que dá e subir [construir com] a madeira que tiver. Não dá para as pessoas dormirem na rua", justificou um dos moradores que ajudou na remoção, mas que não quis se identificar.
A cozinheira Denize Agnes da Silva, 33, foi uma das pessoas que passaram a madrugada na rua. Esta é a segunda vez que ela perde todos os seus pertences em decorrência de incêndio. "Já passei por isso no ano passado. Perdi tudo e precisei reconstruir", relatou. Em dezembro passado, outro incêndio atingiu a favela, deixando 1,2 mil pessoas desabrigadas e duas pessoas mortas.
A família da aposentada Marinalva Conceição, 59, também passa por situação parecida. No último incêndio, foi a sua filha, Mileide Conceição, que teve a casa consumida pelas chamas. "A gente não está aqui porque quer. O que a gente precisa é de moradia digna. Não adianta mandar a gente para abrigo", reivindica a moradora.
O risco de incêndio na comunidade ainda assombra os moradores do Moinho. "Hoje de manhã teve outro foco que foi controlado pelos próprios moradores. Mesmo quem não teve a casa atingida, como eu, está receoso de outro acidente", disse a operadora de caixa Tatiana Souza Gomes, 34.
De acordo com a Defesa Civil do município, as famílias receberam kits de emergência com colchões, cesta básica e itens de higiene, e ainda foram encaminhadas para abrigos municipais, quando não tinham outra opção. O secretário de Coordenação das Subprefeituras do município, Ronaldo Camargo, informou ontem que as famílias devem receber auxílio-aluguel até que as casas para onde serão transferidas estejam prontas.
Segundo o secretário, o conjunto habitacional contemplará 1,3 mil famílias e está ficará próximo à ponte dos Remédios, na zona oeste da capital.
+ Canais
- Acompanhe a editoria de Cotidiano no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ Notícias em Cotidiano
- Padrão nos cruzamentos ajudou campanha de pedestres em Brasília
- SP registra o dia mais quente do inverno com 34,1ºC
- Polícia encontra corpo de empresário carbonizado na Grande SP
- Igreja Renascer terá que pagar R$ 465 mil para vítima de desabamento
- Polícia prende um e apreende 86 kg de maconha em Ourinhos (SP)
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice