Publicidade
Publicidade
Dois PMs são mortos a tiros na zona sul de São Paulo
Publicidade
MARINA GAMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
JOSMAR JOZINO
DO "AGORA"
Atualizado em 29/09/2012 às 00h16.
Mais dois policiais militares de folga foram assassinados a tiros nesta sexta-feira na cidade de São Paulo, elevando para 73 o total de mortos neste ano no Estado. Ao menos um dos crimes teve características claras de atentado, segundo a polícia.
No mesmo período do ano passado, foram 38 PMs mortos, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública. Do total de vítimas deste ano, 56 foram assassinadas quando estavam de folga.
Para policiais, as ações são articuladas pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), com o objetivo de inibir a atuação da PM contra o crime organizado.
As duas mortes ocorrem dois dias depois de um soldado da Rota, a tropa de elite da PM paulista, ter sido assassinado com tiros de fuzil --foi o primeiro policial do grupo morto por criminosos ao menos desde 1999.
Foi também nesta semana que a polícia paulista realizou uma ofensiva que resultou na prisão de vários criminosos considerados importantes dentro da facção.
Um dos policiais mortos, o soldado Laércio Ferreira Borges, 42, estava de folga e à paisana num bar perto do terminal Varginha, na Cidade Dutra (zona sul), às 20h20, quando criminosos entraram e dispararam várias vezes e fugiram. Nada foi levado.
Borges foi levado para o Pronto-Socorro Balneário, mas não resistiu. De acordo com a PM, ele era casado e trabalhava no 27º Batalhão.
O outro policial assassinado foi o cabo Antonio José de Faria. O crime ocorreu perto das 18h, na rua Belford Duarte, no Jabaquara (zona sul). Ele estava com seu filho e outro PM, identificado apenas como soldado Veneziano.
A Secretaria de Segurança informou que a hipótese de atentado não está descartada, mas as apurações iniciais apontam que os dois policiais, ambos de folga e à paisana, tentaram abortar um furto a um depósito de gás.
Segundo a investigação, eles estavam em um bar onde havia um churrasco quando notaram a tentativa de invasão ao depósito próximo do local. Houve troca e tiros.
Faria foi baleado quatro vezes no abdome. Estilhaços dos tiros feriram o rosto do filho dele. Veneziano também foi atingido, no pescoço.
Os três foram levados para o Hospital Doutor Arthur Ribeiro Saboya. Faria morreu às 20h30. Ele trabalhava com Veneziano no 3º Batalhão da PM.
Um dos criminosos, não identificado até as 22h30, morreu no local --o parceiro dele, também baleado, fugiu.
Veneziano e o filho de Faria não corriam risco de morte.
+ Canais
- Acompanhe a editoria de Cotidiano no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ Notícias em Cotidiano
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice