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Ação de polícia é uma hipótese, diz Alckmin sobre assassinatos
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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quase 18 horas após a morte de um policial e mais sete civis em Taboão da Serra (na Grande São Paulo), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não descartou o envolvimento da polícia na série de crimes que ocorrem desde quinta.
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FOLHA - Há uma guerra entre a polícia e o crime organizado?
Geraldo Alckmin - Temos tido uma forte ação da polícia contra o crime organizado, especialmente o tráfico. A morte de policiais é uma forma de o crime intimidar o Estado. Ele não será intimidado. Os casos de policiais mortos --ontem [anteontem] mesmo foi preso mais um criminoso-- estão sendo desvendados e os criminosos estão sendo presos.
Mas e as mortes dos civis logo após as de policiais? É possível o envolvimento de policiais?
Não descartamos nenhuma hipótese. Há hipótese de briga entre traficantes, entre organizações criminosas, que aproveitam esses momentos para cometer esses crimes.
A hipótese de que possa ter um policial envolvido também é investigada. Por isso, estabelecemos que, em qualquer morte de civil, o DHPP [Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa] acompanhe.
Existe a possibilidade de haver um grupo de extermínio?
Não, o que nós temos são mortes que ocorreram e que estão sendo investigadas.
Qual é a força do crime organizado no Estado?
É menor do que foi no passado. Essa é uma guerra que você tem de vencer batalha todo dia. Nós sofremos as consequências da falta de policiamento de fronteiras, que são responsabilidade do governo federal. Nossa parte estamos fazendo.
O envio do reforço para o litoral é indicativo de que a situação lá está fora do controle?
Não, ela não está fora de controle. É evidente que, quando a organização criminosa ataca covardemente o policial, ela quer intimidar o Estado. Quer intimidar porque a ação firme da polícia está atrapalhando o crime.
O sr. pretende fazer alguma alteração na Secretaria de Segurança ou na Polícia Militar?
Não.
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