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16/10/2012 - 14h26

Horário de verão, que começa no domingo, gerará economia de R$ 282 milhões

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DO RIO

Atualizado às 14h32.

O horário de verão, que começará à 0h do próximo domingo (21), deve gerar uma economia R$ 282 milhões devido à redução do consumo de energia. O valor é 56% maior que os R$ 180 milhões economizados no ano passado. O motivo é a menor necessidade de acionamento das usinas térmicas, que custam mais caro para gerar energia do que as hidrelétricas.

A informação é do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). O horário, no qual os relógios terão de ser adiantados em uma hora, terminará em 17 de fevereiro do ano que vem, uma semana depois do carnaval.

O horário valerá para as regiões sudeste, sul e centro-oeste. As regiões nordeste e norte não vão entrar no horário de verão, a exceção do estado do Tocantins, que decidiu aderir ao horário especial. O estado da Bahia, que normalmente adere ao horário de verão, decidiu ficar de fora este ano.

"O horário de verão é um sacrifício para quem precisa acordar cedo, mas compensa no bolso, já que o custo da geração de energia térmica [que complementa a geração hidrelétrica quando o consumo é muito alto] é pago por todos nós", disse o diretor geral do ONS, Hermes Chipp.

De acordo com Chipp, a redução de demanda no horário de pico deve ser de 4% a 4,5% maior que o ano passado. Além de reduzir o consumo no horário de pico (19h), há um alívio também na iluminação pública, já que mais tempo de sol, as luzes das ruas demoram mais a entrar em funcionamento.

TÉRMICAS

Chipp ressaltou que embora haja economia maior nos custos da geração térmica, esse ano o país terá gastado mais que o ano passado com essa fonte de energia. Segundo ele, o preço do combustível está mais caro, o que encarece a geração, e os reservatórios das hidrelétricas está no menor nível dos últimos 4 anos.

O ONS informou que os reservatórios estão em média 40% cheios. Chipp disse que a chegada do período mais úmido deve aliviar a situação dos reservatórios. Mesmo assim, o diretor geral disse que não há risco de desabastecimento. "As chuvas não vieram como o esperado este ano, o que levou os reservatórios aos níveis mais baixos nos últimos quatro anos. Se precisarmos, acionaremos mais térmicas", afirmou Chipp.

 

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