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17/10/2012 - 10h01

Grupos de renda maior casam mais no civil, diz IBGE

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PEDRO SOARES
DO RIO

Quanto maior o rendimento do grupo de renda, étnico, religioso ou de instrução, mais as pessoas se unem em casamentos formais, registrados em cartórios. É o que mostram dados inéditos do Censo do IBGE de 2010.

53% dos casais homossexuais viviam no Sudeste
Grupos de renda maior casam mais no civil, diz IBGE
Brasileiros tem companheiros da mesma etnia e instrução
Em 62,7% dos casais, os 2 cônjuges têm rendimento próprio

Segundo o IBGE, o tipo de união é regulado especialmente pelo perfil de renda do casal, já que os casamentos formais incorrem em custos. Por isso, o casamento formal no civil e no religioso constitui 64,2% das uniões do grupo de renda superior a cinco salários per capita, enquanto o percentual para a faixa de até 1/2 salário era de apenas 28,4%.

A mesma explicação, diz, se aplica aos brancos e católicos --que possuem rendimento maior do que a média. Os católicos tinham o maior percentual de uniões do tipo casamento no civil e no religioso (44,7%). Já a menor taxa (18,4%) era dos sem religião --neste caso, mais por conta de uma questão cultural, segundo o IBGE.

Entre os brancos, 51,9% das uniões eram registradas em cartórios e confirmadas em igrejas. Os percentuais para pretos e pardos eram menores --32,2% e 34,4%, respectivamente. Esses dois grupos étnicos, por sua vez, estavam mais vinculados a uniões consensuais (46,6% e 42,6%, respectivamente) do que os brancos --26,6%.

Pelos dados do IBGE, os Estados com o maior número proporcional de uniões consensuais eram Amapá (63,5%), Roraima (57%) e Amazonas (54,6%). Já as mais baixos percentuais foram registrados por Paraná (29,1%) e São Paulo (29,5%).

Segundo dados gerais do Censo de 2010 já divulgados, 50,1% dos brasileiros viviam em união conjugal. Desses, 42,9% eram casados no civil e no religioso, 17,2% só no civil, 3,4% só no religioso e 36,4% em união conjugal. Frente a 2000, caiu o percentual de casados no civil e no religioso (era 49,4%) e cresceu o de união conjugal (28,6%).

Editoria de arte/Folhapress
 

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