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Mortalidade feminina diminui 17,3% no Estado de São Paulo
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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Estado de São Paulo reduziu a mortalidade feminina em 17,3% nos últimos 10 anos. O índice acompanha a média nacional que caiu 12% no período de 2000 a 2010. Em São Paulo, a taxa passou de 4,58 óbitos por 100 mil mulheres para 3,79.
Com fecundidade abaixo do nível de reposição, país fez transição demográfica
No Brasil, houve redução da taxa de mortalidade de 4,24 óbitos por 100 mil mulheres para 3,72, de acordo com estudos do Saúde Brasil, do Ministério da Saúde.
"Essa redução mostra que o país tem qualificado assistência à mulher, mas também demonstra que temos de continuar priorizando as causas dos óbitos das mulheres, como o câncer de mama", reforça o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Todas as regiões do país tiveram suas taxas reduzidas. A maior redução foi verificada na região Sul do país (14,6%), seguida pela região Sudeste (14,3%). A região Centro-Oeste apresentou redução de 9,6%, enquanto as regiões Nordeste e Norte, apresentaram redução de 9,1% e 6,8%, respectivamente.
Entre as principais causas de mortalidade feminina estão as doenças do aparelho circulatório, como AVC (Acidente Vascular Cerebral) e o infarto, que aparecem em primeiro lugar, representando 34,2%.
O câncer representa a segunda maior proporção de óbitos em mulheres em 2010, no total de 18,3%. Dentro dessa esfera, o câncer de mama tem o maior índice (2,8%), depois o câncer de pulmão (1,8%) e câncer do colo do útero (1,1%).
Na faixa etária a partir dos 30 anos, as doenças do aparelho circulatório e o câncer se confirmaram como as causas mais frequentes de óbitos. Já nos menores de 10 anos predominaram as afecções perinatais (complicações que surgem nos primeiros dias de vida), e entre mulheres de 10 a 29 anos de idade, as causas externas, como, por exemplo, acidentes e agressões.
FECUNDIDADE
Entre 2000 a 2010, a taxa de fecundidade geral no Brasil caiu de 2,38 para 1,9 filhos por mulher, valor inferior ao chamado nível de reposição que é de 2,1 filhos por mulher.
Em 2010, a esperança de vida das mulheres era de 77,32 anos, enquanto a dos homens era de 69,73 anos, o que corresponde a uma diferença de mais de sete anos.
O estudo Saúde Brasil também trouxe a taxa de mortalidade materna de 2010, que chegou a 68 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos. Na comparação com os últimos 20 anos (1990 a 2010), a razão da mortalidade materna no Brasil caiu 50%.
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