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12/11/2012 - 16h54

PM é morto ao sair de banco no centro de SP

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DE SÃO PAULO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Atualizado às 17h19.

Um policial militar foi morto e outro ficou ferido após um roubo na porta de um banco na rua São Caetano, na região central de São Paulo, por volta das 15h desta segunda-feira (12).

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Informações preliminares apontam que os policiais prestavam serviço a uma empresa de segurança privada. Eles saíam de uma agência do banco Itaú com malotes quando foram abordados por dois suspeitos armados em uma moto Falcon preta.

Os criminosos dispararam diversas vezes contras as vítimas. Após o ataque, eles levaram os malotes e as armas dos policiais.

O policial que morreu era soldado da Tropa de Choque. A segunda vítima, que ficou ferida, era cabo aposentado do 2º Batalhão da Tropa de Choque.

A Polícia Militar confirmou a ocorrência, porém não soube informar se os baleados prestavam serviço à corporação no momento do crime.

O caso será registrado como latrocínio --quando há roubo seguido de morte-- no 12º DP (Pari) e investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).

VIOLÊNCIA

Com o caso de hoje, sobe para 93 o número de policiais militares que foram assassinados em São Paulo desde o início do ano --a relação inclui também os PMs de reserva mortos.

Na sexta-feira, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou que vai dobrar --de R$ 100 mil para R$ 200 mil-- a indenização paga à família de policiais mortos no Estado.

É a segunda medida que o tucano anuncia para beneficiar familiares de policiais desde o início da escalada da violência contra PMs. Ele já havia estendido a indenização para policiais mortos na folga, desde que a morte tenha sido em razão de ser policial.

Conforme reportagem da Folha, a Polícia Federal avisou, em junho deste ano, o governo de São Paulo que a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) aumentaria os ataques a policiais.

As informações foram repassadas pela PF com base em interceptações telefônicas feitas, com autorização judicial, durante o monitoramento de criminosos.

Com base nas ligações, a Justiça determinou o envio de dois chefes do PCC para um presídio de segurança máxima. O pedido foi feito pelo Ministério Público utilizando material repassado pela PF.

A Promotoria, agora, quer a transferência de toda a cúpula da facção para presídios federais em outros Estados por acreditar que o governo paulista não consegue isolar os chefes do bando, como afirmava conseguir.

 

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