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14/11/2012 - 00h21

Policial militar da Corregedoria é morto a tiros na Grande SP

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DE SÃO PAULO

Atualizado às 09h09.

Um policial militar que atuava na Corregedoria da corporação foi baleado e morto na noite desta terça-feira (13) na rua Caracaru, no Jardim Cumbica, em Guarulhos (na Grande São Paulo). Um outro ataque também deixou um PM ferido durante a madrugada desta quarta em Santana de Parnaíba, também na região metropolitana.

Mapa mostra os casos de mortes a tiros na Grande SP

O soldado Edgard Lavado, 43, chegava em casa de moto por volta das 21h quando três suspeitos em um Ford Fiesta pararam ao seu lado. Segundo testemunhas, um dos passageiros desceu do carro, falou algo e efetuou um disparo, que atingiu o tórax do PM. Ele foi socorrido por vizinhos e levado ao Pronto Atendimento Alvorada, mas não resistiu.

Segundo a polícia, nada foi roubado do policial, que estava na corporação desde 1989. A ocorrência será registrada no 4º DP de Guarulhos, mas nenhum suspeito tinha sido preso até a manhã desta quarta-feira.

O outro ataque a policial ocorreu por volta das 2h durante patrulhamento na rua Marte, em Santana de Parnaíba. Segundo a polícia, dois PMs foram alvo de tiros quando tentava abordar um veículo suspeito

Os disparos contra a dupla de PMs partiram de ocupantes de um Volkswagen Tiguan preto com os vidros filmados. Uma testemunha contou à polícia que o tiroteio durou aproximadamente quatro minutos.

Um PM foi baleado e encaminhado a um hospital da região. De acordo com guardas civis municipais, o carro onde estavam os policiais tinha marcas que aparentavam ser de tiros de fuzil. A polícia bloqueou as saídas da cidade para tentar capturar os suspeitos, mas eles conseguiram fugir..

ITAPEVI

Também na noite de ontem, um homem foi encontrado morto a tiros na altura do número 838 da rodovia Engenheiro Renê Benedito da Silva, em Itapevi, na Grande São Paulo. A vítima, Francisco das Chagas Velozo, 37, estava caída próximo ao seu carro.

Segundo a polícia, ele recebeu dois tiros na cabeça e um no peito. O corpo de Silva foi achado por um guarda municipal, depois que a polícia recebeu ligações de pessoas que passaram pelo local e pensaram se tratar de um acidente de trânsito.

VIOLÊNCIA

Com o caso do soldado Edgard Lavado, sobe para 94 o número de policiais militares assassinados em São Paulo desde o início do ano --a relação inclui também os PMs de reserva mortos.

Na última sexta-feira (9), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou que vai dobrar --de R$ 100 mil para R$ 200 mil-- a indenização paga à família de policiais mortos no Estado.

É a segunda medida que o tucano anuncia para beneficiar familiares de policiais desde o início da escalada da violência contra PMs. Ele já havia estendido a indenização para policiais mortos na folga, desde que a morte tenha sido em razão de ser policial.

Conforme reportagem da Folha, a Polícia Federal avisou, em junho deste ano, o governo de São Paulo que a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) aumentaria os ataques a policiais.

As informações foram repassadas pela PF com base em interceptações telefônicas feitas, com autorização judicial, durante o monitoramento de criminosos.

Com base nas ligações, a Justiça determinou o envio de dois chefes do PCC para um presídio de segurança máxima. O pedido foi feito pelo Ministério Público utilizando material repassado pela PF.

A Promotoria, agora, quer a transferência de toda a cúpula da facção para presídios federais em outros Estados por acreditar que o governo paulista não consegue isolar os chefes do bando, como afirmava conseguir.

 

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