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28/11/2012 - 20h13

Em carta, traficante justifica morte de PM em São Paulo

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DE SÃO PAULO

A Polícia Civil divulgou nesta quarta-feira (28) documentos que comprovariam que a facção criminosa PCC ordenou a morte de policiais militares em São Paulo.

Os papéis foram apreendidos na tarde de ontem na casa de Cícero Júlio Machado Lopes, o Juninho, 36, em Itaquaquecetuba (Grande SP). Ele é apontado como um dos chefes do tráfico na região de Mogi das Cruzes.

Entre os documentos apreendidos pelos policiais do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) está uma carta, com data de 9 de julho, em que Lopes justifica o assassinato de um policial após uma discussão em um baile funk.

Divulgação/Polícia Civil de SP
Documentos apreendidos pela polícia com traficante suspeito de ligação com o PCC
Documentos apreendidos pela Polícia Civil na casa de Cícero Júlio Machado Lopes, o Juninho, 36

"Essa situação só ocorreu por o mesmo (PM) ter se apresentado (sic) como polícia", diz um dos trechos da carta.

Lopes estava foragido desde maio, quando não retornou para o presídio de Valparaíso da saída temporária do Dia das Mães.

"Ele cumpria pena por tráfico de drogas e recebeu direito de sair da cadeia no dia das Mães. Aproveitou o benefício para matar o policial e fugir", disse o delegado Sérgio Alves.

A polícia ainda investiga qual PM foi morto pelo traficante.

Os policiais também apreenderam na casa de Lopes a contabilidade do tráfico de drogas, lista com nomes de novos integrante do PCC e três "salves" -- comunicado enviado pela cúpula aos membros da facção.

 

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