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Eduardo Paes quer aumentar arrecadação em R$ 1 bilhão
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FABIO BRISOLLA
VENCESLAU BORLINA FILHO
DENISE LUNA
DO RIO
O prefeito reeleito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), iniciou o segundo mandato com a publicação de 40 decretos, sendo os mais importantes deles os que impõem maior rigor ao trabalho do funcionalismo público e corte de 10% nos gastos.
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O prefeito também prometeu não deixar o mandato para concorrer à sucessão do governador Sérgio Cabral (PMDB) e fez questão de promover a pré-candidatura do vice-governador Luiz Fernando de Souza, o Pezão (PMDB), na cerimônia de posse ocorrida ontem à tarde no Palácio da Cidade.
Segundo a lista com as novas regras, a partir do segundo semestre toda a rede de saúde do município controlará a presença de servidores com leitura biométrica.
Já o corte de 10% deve economizar R$ 65 milhões e ocorrerá em todas as secretarias. Outra meta de Paes é aumentar a arrecadação do município em R$ 1 bilhão dentro de 18 meses, no máximo. O Orçamento da prefeitura para 2013 chega R$ 23 bilhões.
Para alcançar o valor, ele recorreu a incentivos para o pagamento de impostos atrasados como IPTU, ISS e ITBI.
DESCONTOS
A prefeitura oferece descontos de até 70%, além de parcelamentos em até 36 vezes, para os contribuintes renegociarem suas dívidas.
"Mas a grande alavanca dos R$ 1 bilhão está na captação de recursos através das medidas tributárias tomadas recentemente. O valor pode chegar até R$ 1,5 bilhão. Vai depender do desejo dos cidadãos cariocas de renegociar suas dívidas", disse o secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Teixeira.
O governo também vai reajustar o IPTU, o que deve incidir principalmente sobre os imóveis da zona sul, área mais valorizada da cidade.
Com relação ao sistema de transportes municipal, Paes disse que vai instituir a integração das barcas com metrô e ônibus no bilhete único carioca dentro de seis meses e um grupo de trabalho voltado para a construção de 300 novas escolas.
A decisão sobre o controle de presença de servidores da saúde está relacionada ao caso da garota Adrielly dos Santos Vieira, 10, que foi baleada na cabeça no dia 24 de dezembro e aguardou oito horas para ser atendida porque o neurologista havia faltado ao plantão.
Ela teve morte cerebral diagnosticada e o médico disse à polícia que faltava ao trabalho por estar insatisfeito.
Antes de Paes assinar o termo de posse no plenário da Câmara, o ex-prefeito Cesar Maia (DEM), seu antigo padrinho político e atual desafeto, assumiu oficialmente a função de vereador. O adversário foi embora antes da chegada de Paes.
Segundo sua assessoria, Maia saiu mais cedo para levar sua neta ao aeroporto.
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