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04/02/2013 - 17h38

Quatro feridos da Kiss recebem alta e cai para 93 número de internados

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DE SÃO PAULO

Quatro feridos no incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (a 323 km de Porto Alegre), receberam alta no domingo (3), reduzindo de 97 para 93 o número de pessoas hospitalizadas em decorrência do acidente no último dia 27.

Boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul na tarde desta segunda-feira (4) informou que o número de pacientes que respiram com ajuda de aparelhos também reduziu de 35 para 29. Desses, 27 estão internados em Porto Alegre e dois em Santa Maria.

Três altas foram dadas em Santa Maria e uma em Porto Alegre. Cinco pessoas seguem internadas nas cidades de Canoas, Ijuí e Caxias do Sul. Todos respiram sem a ajuda de aparelhos.

A secretaria não soube informar quantos dos 93 pacientes estão internados em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva).

Na noite de sábado (2), o administrador de empresas Bruno Portella Fricks, 22, morreu no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, elevando para 237 o número de vítimas fatais da tragédia.

Segundo a Polícia Civil, o incêndio na boate Kiss começou na espuma de isolamento acústico da casa noturna, durante show pirotécnico realizado pela da banda Gurizada Fandangueira.

INCÊNDIO

O incêndio aconteceu na madrugada de domingo (27) na boate Kiss, localizada no centro de Santa Maria (RS). O local é famoso por receber estudantes universitários. Ao todo, 237 pessoas morreram e outras 97 permanecem internadas.

O fogo teria começado na espuma de isolamento acústico da boate, após um integrante da banda Gurizada Fandangueira manipular um sinalizador. Faíscas atingiram o teto e iniciou as chamas. O guitarrista da banda afirmou que o extintor de incêndio não funcionou.

Sobreviventes relataram que, antes de perceberem o incêndio, os seguranças teriam impedido os jovens de saírem sem pagar.

Editoria de Arte/Folhapress

A maioria das vítimas morreu por asfixia durante a festa promovida por alunos da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria). Muitas foram encontradas amontoadas nos banheiros, por onde tentaram fugir do fogo.

No local, havia apenas uma uma porta, que funcionava como a única passagem de entrada e saída da boate. Bombeiros e sobreviventes quebraram a fachada da casa noturna a marretadas para retirar as pessoas.

A boate Kiss, com capacidade para até 691 pessoas, recebeu entre 900 e 1.000 no dia do incêndio, de acordo com a polícia.

A direção da boate Kiss divulgou nota afirmando que a casa estava dentro da normalidade e creditou o incêndio a uma "fatalidade".

Editoria de Arte/Folhapress
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