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05/02/2013 - 20h05

Riotur regulamenta decoração de camarote no sambódromo carioca

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FABIO BRISOLLA
DO RIO

Apesar de a Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio) comercializar os camarotes do sambódromo, a Riotur regulamentou a "execução dos serviços de decoração" nestes espaços por meio da portaria nº 130, publicada em 18 de dezembro de 2012 no "Diário Oficial" do município.

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O órgão de turismo da prefeitura também cobra uma "taxa de decoração" no valor de R$ 380 de cada camarote.

Em reportagem da Folha desta terça-feira, Jaques Sherique, diretor de segurança do Clube de Engenharia do Rio, criticou o uso de "materiais altamente combustíveis" na decoração dos camarotes. Anteriormente, a assessoria da prefeitura não havia respondido ao questionamento da Folha sobre as regras para ornamentação do setor vip da Marquês de Sapucaí.

A portaria publicada pela Riotur exige a apresentação de um "projeto de decoração detalhado" por parte do responsável pela locação do camarote. Na prática, quem aluga um camarote precisa elaborar uma lista de itens previstos no ambiente como, por exemplo, equipamentos de som, móveis ou divisórias.

"Exigimos isso de todos os camarotes. Se houver algum problema e for constatado o uso de algo que não estava previsto no projeto de decoração, a pessoa será responsabilizada", disse o secretário especial de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello, em entrevista à Folha.

O secretário ressaltou que não é necessário informar à prefeitura o tipo de material usado na ornamentação de camarotes.

"Quanto à segurança, o aval é do Corpo de Bombeiros, que inclusive já chegou a embargar alguns camarotes nos últimos dias", afirmou Figueira de Mello, que explicou a razão da cobrança de R$ 380 pela taxa de decoração.

"Este valor é cobrado pelas intervenções que são feitas dentro do espaço interno (do camarote). Se não houver ornamentação não é necessário pagar", acrescentou o secretário de Turismo.

Procurada pela Folha, a Liesa informou que cabe ao Corpo de Bombeiros responder pela segurança no interior de cada camarote.

A Folha questionou o Corpo de Bombeiros sobre o uso de materiais tóxicos na decoração dos camarotes. Em nota, a instituição disse apenas que uma análise, de "natureza técnica", é feita pelos militares, baseada nos "requisitos estipulados em legislação."

A assessoria do Corpo de Bombeiros acrescentou ainda que não poderia revelar o número de camarotes interditados (solicitados pela Folha).

Editoria de arte/Folhapress
 

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