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Geraldo Galvão Ferraz (1941-2013) - Jornalista, tradutor e pensador da cultura
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BRUNA BORGES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Geraldo Galvão Ferraz era filho da militante comunista e escritora Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, com o jornalista Geraldo Ferraz, dois representantes da movimentação política da primeira metade do século 20.
Kiko, como era conhecido, trabalhou em diversos veículos, como "O Estado de S. Paulo", "Jornal da Tarde", nas revistas "Veja" e "IstoÉ", entre outros, exercendo várias funções, de repórter a editor. Recentemente, foi editor da revista "Cult".
Um de seus principais projetos foi lançar a revista "Grilo", publicação que reunia os melhores autores do quadrinho nacional e internacional na década de 1970.
Foi responsável por apresentar escritos inéditos de Pagu e coordenador do site www.pagu.com.br e do Centro de Estudos Pagu Unisanta, que reúnem fotos e trabalhos deixados por sua mãe.
A paixão pela cultura o transformou em um crítico de cinema e literatura, assuntos que investigou e estudou até o fim de sua vida. Pelo seu trabalho no campo da crítica literária, ganhou dois prêmios Jabuti na categoria.
Era sagaz, gentil e educado. Sempre animado, apenas um texto mal escrito o deixava de mau humor.
Foi casado por 30 anos com Leda Rita Cintra, que o descreve como um intelectual respeitável e perspicaz.
Geraldo escolheu São Paulo, cidade onde nasceu em 1941, para ser cenário de seus estudos na área de cultura.
Morreu na sexta-feira (8), devido a complicações decorrentes de diabetes e de uma infecção bacteriana. Divorciado, deixa dois filhos, Antônio Eduardo, 21, e Alexandre, 24.
coluna.obituario@uol.com.br
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