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25/02/2013 - 00h00

Marco Tullio Barcellos de Assis Fugueiredo (1925-2013) - O médico dedicado aos cuidados paliativos

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ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

"As pessoas ainda confundem nosso trabalho. Acham que cuidado paliativo é usar band-aid", disse Marco Tullio Figueiredo à Folha, em 2004.

Professor da Unifesp durante anos, o médico foi criador e chefe do Ambulatório de Cuidados Paliativos da instituição --assim como toda a sua equipe, era voluntário.

Mineiro de Belo Horizonte, Marco Tullio passou parte da infância e juventude em Poços de Caldas, onde o pai, engenheiro civil, foi prefeito.

Formou-se em medicina no Rio, em 1948, e fez residência nos EUA. O doutorado, na Unifesp, foi em patologia.

Trabalhou no Hospital do Câncer e na Beneficência Portuguesa, em São Paulo, onde atuou como responsável pela parte de anatomia patológica.

Nos anos 90, teve os primeiros contatos com a área de cuidados paliativos (voltados a pacientes com doença crônica, fora da possibilidade de cura ou melhora, como conta a mulher, a médica e professora Graça Mota Figueiredo).

Eles se casaram em 2006, um ano depois de Marco Tullio ter perdido a primeira mulher --mãe de seus quatro filhos.

Na Unifesp, criou as disciplinas de tanatologia (estudo da morte) e cuidados paliativos. Três anos e meio atrás, foi para Itajubá (MG), trabalhar na faculdade de medicina.

Em 2002, o Hospital do Servidor Público Estadual de SP batizou a enfermaria de cuidados paliativos com seu nome.

Era falante, gentil e dedicado ao próximo, segundo a mulher. No começo do mês, ao final de uma banca de mestrado da qual participava, sofreu um acidente vascular cerebral isquêmico. Morreu na quarta (20), aos 87 anos. Teve cinco netos e um bisneto.

coluna.obituario@uol.com.br

 

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