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Polícia prende suspeito de matar turista americana em hotel no Rio
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DIANA BRITO
DO RIO
Policiais civis prenderam na madrugada desta quinta-feira (29) Alessandro Rufino Oliveira Carvalho, 42, sob suspeita de matar a funcionária do departamento de estado americano, Victoria Ticaciuc, 38, num hotel na Lapa, centro do Rio, na madrugada de quarta-feira (20).
A perícia apontou que a estrangeira morreu por "esganadura". Ela foi encontrada morta no mesmo dia por funcionários do hotel.
"Há uma suspeita de que Carvalho tenha praticado o crime em razão de possível recusa do ato sexual", afirma o delegado titular da Divisão de Homicídios do Rio, Rivaldo Barbosa.
O cargo da americana não foi divulgado pela polícia. Ela era divorciada, não tinha filhos e viajava de férias --pela primeira vez-- ao Brasil.
Ex-bombeiro, Carvalho nega que tenha cometido o crime. "Jamais faria isso. Sou inocente", disse. "Entramos lá, ela queria fumar um cigarro, A gente viu televisão, ligamos o som e ela depois queria descansar. Eu fui embora, não teve relação, não teve nada", afirmou o suspeito à imprensa.
A polícia diz que localizou o corpo da vítima no IML (Instituto Médico Legal) do Rio depois que foi acionada pelo hotel que a americana estava hospedada em Copacabana, zona sul.
A vítima teria conhecido o ex-militar numa feira de artesanatos em Copacabana no dia 19. Os dois teriam ido almoçar na Lapa e, em seguida, foram para o hotel Casa Blanca, na rua do Lavradio (centro).
Por volta de 1h22, imagens do estabelecimento mostram o casal entrando no hotel. Pouco tempo depois, Carvalho deixa o local sozinho com sua mochila mais volumosa.
Em seguida, ele teria retornado ao seu apartamento em Copacabana e viajado para casa do irmão, em São Paulo. Monitorado pela polícia, ele foi preso hoje, em Resende (RJ), quando voltava para o Rio.
"Ele teria esganado ela com as mãos e levou as fronhas para tentar desfazer o local do crime. Foi uma morte cruel, mas está descartada qualquer tipo de ação que diz respeito a esse crime com terrorismo. Foi um fato pontual, passional", disse.
FBI
De acordo com a polícia, o consulado americano sugeriu que o caso fosse encaminhado ao FBI, mas o suspeito foi localizado antes disso.
Agora, os investigadores trocam informações com o Serviço Secreto Americano, através do agente federal americano Michael Brown, para saber se a vítima já conhecia o suspeito.
De acordo com a polícia, Carvalho já havia sido condenado a 11 anos de prisão por atentado violento ao pudor. Ele cumpriu oito anos da pena e foi libertado em 2011.
Agora, o suspeito será indiciado por homicídio duplamente qualificado, sob acusação de matar a vítima por asfixia e impossibilitar sua defesa, além de roubo. Se for condenado, pode pegar até 30 anos de prisão.
Na ocasião, a americana estava sem identificação. Os pertences dela ainda não foram encontrados.
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