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07/03/2013 - 11h55

Dayanne pede para ser novamente interrogada e envolve ex-policial

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DOS ENVIADOS ESPECIAIS A CONTAGEM (MG)

Dayanne de Souza, ex-mulher do goleiro Bruno, pediu para fazer um novo depoimento antes do início dos debates e envolveu na trama o ex-policial José Laureano de Assis, o Zezé --que é alvo de uma investigação complementar realizada pela Polícia Civil a pedido do Ministério Público.

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Com isso, a defesa de Dayanne tenta obter atenuantes para o caso dela, denunciada por sequestro e cárcere privado do bebê de Eliza, então com quatro meses de vida.

A ex-mulher do goleiro afirmou que, após o depoimento de Bruno, ela passou a ter medo de Zezé. E voltou a falar das conversas telefônicas que teve com o ex-policial, quando levava o bebê de Eliza para ser deixado com Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, em uma rodovia na Grande Belo Horizonte.

Segundo ela, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, secretário de Bruno, havia pedido para que a ex-mulher do goleiro negasse que tenha tido contato com um policial.

"A primeira ligação que recebi do Zezé, seguindo a orientação de Luiz Henrique e de Bruno, não confirmei que estivesse com a criança. Depois, Zezé ligou novamente e falou que Macarrão já tinha informado para ele que o bebê estava comigo", disse ela.

"Eu tinha e estou com medo agora, com o que Bruno falou ontem. Tenho medo pelas minhas filhas, minha família. Se ele é uma pessoa perigosa, temo pela minha vida e pela vida de minhas filhas", afirmou.

"Se ele [Zezé] está envolvido, ele é uma pessoa perigosa", afirmou Dayanne, que disse não se lembrar quantas vezes falou com Zezé pelo telefone.

O promotor Henry Vasconcelos disse que foram três ligações, conforme as quebras de sigilos autorizadas, e que em duas delas foi Dayanne quem ligou para Zezé. Ela disse não se lembrar disso, mas revelou que Zezé lhe disse que já tinha ligado na delegacia e falado com a delegada Alessandra Wilke.

No seu interrogatório da terça-feira, Dayanne havia dito, sobre Zezé, que ele ligou para orientar que delegacia ela deveria comparecer no dia em que estava sendo procurada pela polícia, em 25 de junho.

O advogado dela, Tiago Lenoir, negou que tenha havido acordo para beneficiar Dayanne com atenuantes. "Não tem acordo, tem é processo. Quero que minha cliente saia daqui livre", afirmou. (PAULO PEIXOTO, ROGÉRIO PAGNAN, MARINA GAMA)

Editoria de Arte/Folhapress
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