Assassinos de sobrinho-neto de Michel Temer estavam de campana, diz polícia

Os assassinos do sobrinho-neto do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), estavam da campana aguardando o empresário sair do trabalho, informou a Polícia Civil.

O delegado responsável pelo caso, no entanto, disse que ainda analisa várias hipóteses de motivação para o crime, inclusive "motivos fúteis".

Antônio Romano Tamer Schincariol, 34, foi morto nesta terça-feira (19), em Tietê (interior de SP). O corpo do empresário foi sepultado na tarde desta quarta-feira (20). A família não quis comentar o caso.

"Ainda é cedo para dizer o que houve, pode até ser que não houvesse intenção de matar", disse o delegado Jorge Vasconcelos.

Quando o empresário saía do trabalho, por volta das 13h30, foi abordado por homens que estavam de campana, de acordo com o boletim de ocorrência. Ele foi atingido por um disparo no tórax e conseguiu entrar no carro para tentar fugir, mas o veículo subiu na calçada e atingiu outro carro. Na porta do passageiro também havia marca de outro disparo.

Dentro do veículo, a polícia apreendeu um tablete de maconha de 36,5g, uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) falsa e o documento do carro, também falso, em nome de Schincariol. A Secretaria de Segurança Pública não soube dizer quais informações foram falsificadas nos documentos.

O caso foi registrado como homicídio qualificado, e não como latrocínio, porque não foram levados bens da vítima, como celular, dinheiro e cartões.