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Promotoria ajuiza ação contra prefeito do Rio por recolher viciados
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MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro ajuizou na tarde desta quarta-feira duas ações civis pelo recolhimento de dependentes em crack das ruas da cidade. A primeira é de improbidade administrativa contra o prefeito Eduardo Paes e o atual secretário de Governo, Rodrigo Bethlem.
A segunda ação é contra o município do Rio. Segundo o promotor Rogério Pacheco Alves, que assina as ações, a violência da prefeitura contra os moradores de rua envolveu até funcionários da Comlurb, que recolheram pertences de pessoas alegando ser lixo.
Essa ação é indenizatória e pede R$ 50 mil para cada pessoa recolhida pela prefeitura. O município calcula que a cidade do Rio tenha 6.000 pessoas vivendo nas ruas, o que totalizaria R$ 300 milhões em indenizações.
Os motivos pelas ações são o uso de violência pelos agentes municipais, más condições dos abrigos e destruição de documentos e pertences de moradores de rua pelos funcionários da Comlurb.
"Para mim essas ações são muito claras e tratam da "limpeza" da cidade por parte do poder público, visando os grandes eventos [Copa do Mundo e Olimpíada]. Essas operações já mostraram para a gente a sua ineficácia e ainda aconteceram cercadas de grande violência", afirmou o promotor Rogério Pacheco.
Até o momento, o prefeito Eduardo Paes não se pronunciou sobre as medidas adotadas pelo Ministério Público.
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